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Robinho é condenado em segunda instância na Itália a 9 anos de prisão

Jogador foi acusado de participar de estupro de jovem albanesa, mas poderá permanecer em liberdade até julgamento na última instância

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10 de dezembro de 2020
Antonio A. F. dos Santos

O jogador Robinho foi julgado em segunda instância nesta quinta-feira (10), em Milão, e condenado a nove anos de prisão na Itália, após acusação de crime de estupro. O jogador não compareceu ao julgamento, assim como foi na primeira instância.

Robinho é condenado em segunda instância na Itália a 9 anos de prisão
Robinho é condenado em segunda instância na Itália a 9 anos de prisão. (Foto: Reprodução/Twitter)

Ele ainda poderá permanecer em liberdade até que ocorra um julgamento em terceira instância, na Corte de Cassação, equivalente ao Supremo Tribunal Federal do Brasil.

Além de Robinho, o brasileiro Ricardo Falco também foi julgado. Juntamente com o jogador e outros quatro brasileiros, ele é acusado de ter participado em grupo de um estupro de uma jovem albanesa, na boate Sio Café, em Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013.

O ato foi classificado de violência sexual pela Procuradoria de Milão. Robinho, que não compareceu em nenhuma das audiências (ele havia sido condenado a nove anos de prisão na primeira instância), negou a acusação, quando foi interrogado em abril de 2014. Ele, no entanto, admitiu ter mantido relação sexual com a vítima.

O julgamento em segunda instância ocorreu três anos após a sentença da juíza Mariolina Panasiti, da nona seção do Tribunal de Justiça de Milão, que condenou o jogador a nove anos de detenção.

A sentença do Tribunal de Milão foi proferida em novembro de 2017 e os advogados de defesa do jogador e de Falco entraram com recurso contestando a decisão.

Em outubro último, foram divulgadas várias conversas gravadas em áudio, entre acusados e pessoas presentes no local no dia, nas quais Robinho, ainda negando ter cometido abuso, se disse tranquilo.

“Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”, afirmou, em uma das frases. As gravações foram autorizadas pela Justiça e serviram de base para a condenação.

Robinho, que, por causa das gravações, teve contrato com o Santos interrompido antes mesmo dele reestrear pela equipe, continuou negando ter cometido ato de violência e disse que houve erro de interpretação nas transcrições para o italiano.

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