FEMINICÍDIO

Mulher é assassinada com vários disparos na zona rural de Paraipaba, no Ceará

Suspeitos balearam vítima e fugiram em seguida

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1 de janeiro de 2021
Ninho Digital

Uma mulher de 26 anos foi morta com vários disparos nesta sexta-feira (1), na localidade Sítio Rosário, em Paraipaba, 93 km de Fortaleza. A vítima, Ana Brena dos Santos Ferreira, foi abordada por indivíduos a pé, que atiraram e fugiram em seguida.

Mulher é assassinada com vários disparos na zona rural de Paraipaba, no Ceará
Cápsulas deflagradas foram encontradas pela Polícia Civil

De acordo com a Polícia Militar, acionada via Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), Ana Brena morreu no local. Uma equipe da Perícia Forense do Estado do Ceará (PCCE) colheu indícios que subsidiarão as investigações.

Mulher é assassinada com vários disparos na zona rural de Paraipaba, no Ceará

Ana Brena dos Santos Ferreira foi morta em Paraipaba | Foto: Arquivo pessoal

Os policiais realizaram buscas, mas ninguém foi preso. O caso será investigado pela Delegacia Municipal de Paraipaba.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que possam auxiliar os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número (85) 3363-1110 da Delegacia Municipal de Paraipaba ou para o número (85) 994122289, WhatsApp da delegacia. O sigilo e o anonimato são garantidos.

70% das mulheres vítimas de feminicídio nunca denunciaram agressões

Nunca se calar diante de situações de opressão. Esse é o recado da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), ao divulgar dados relacionados à violência de gênero no país. De acordo com a pasta, cerca de 70% das mulheres que foram vítimas de feminicídio nunca denunciaram ter sofrido violência.

“Precisamos superar esse alto índice de subnotificação. Quanto mais ferramentas nós criamos e disponibilizamos para essas mulheres, mais vamos combater esse grave problema”, ressaltou a secretária Cristiane Britto, titular da SNPM.

“A violência doméstica infelizmente é uma questão estrutural, de uma cultura em que por muito tempo essa prática foi naturalizada. Já evoluímos bastante em relação a isso, principalmente após a publicação da Lei Maria da Penha. Porém temos que admitir que há muito o que se fazer, para de fato mudarmos essa triste realidade”, completou.

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