Primeira remessa foi enviada no começo da semana para Belém, onde seguirá com destino à capital manauara
Oxigênio produzido no Ceará é enviado para atender demanda de Manaus
O consórcio entre o Governo do Ceará e o Porto de Roterdã, responsável pela administração do Porto do Pecém, passa a enviar semanalmente, 70 mil metros cúbicos (m³) de oxigênio para atender a demanda gerada pela grave crise de saúde vivida por Manaus.
De acordo com a empresa, a primeira remessa de carretas de oxigênio já foi enviada, na última terça-feira (12), para Belém, no Pará, de onde seguirá com destino à capital manauara. Uma segunda remessa foi enviada nesta quinta-feira (14), seguindo a mesma logística.
“Vivemos uma realidade em que a solidariedade e o olhar para o outro é o que realmente importa. Assim, é um orgulho saber que uma de nossas empresas instaladas está contribuindo diretamente para salvar vidas e auxiliando a população de Manaus nesse cenário tão difícil”, pontua Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém.
Segundo a diretora de operações da Zona de Processamento de Exportação Ceará, a empresa já tem trabalhado para que toda a logística de transporte dos cilindros seja feita de maneira ágil e eficiente, em virtude da urgência da situação. “Nós que somos responsáveis pela área de operações da ZPE Ceará estamos empreendendo todos os esforços necessários para que o envio desse oxigênio seja um sucesso. Estamos em contato permanente com o setor operacional da White Martins para garantir que tudo seja feito da maneira mais célere possível, principalmente porque estamos lidando com vidas”, diz.
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Transferência de pacientes
O Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirmou que “vários governadores já se colocaram à disposição para recepcionar pacientes com covid-19 em seus Estados e prontamente reservaram suas estruturas hospitalares para dar o apoio necessário para atender aos pacientes do Amazonas”.
O Ceará receberá quatro pacientes no Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza. Dois homens e duas mulheres devem ficar em enfermarias preparadas para pacientes em isolamento.
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