Após o fim do primeiro dia de provas, candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) utilizaram as redes sociais para denunciar que a lotação nas salas de aula impediu a participação na prova. Antes da avaliação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) tinha assegurado que havia espaço suficiente para os 5,7 milhões de estudantes.

“Para piorar, os estudantes estão sem saber o que vai acontecer no segundo dia de provas. Quem participou hoje é que poderá participar no próximo domingo? Quem foi barrado não pode mais fazer a próxima prova?”, questiona uma estudante, nas redes sociais.

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“Vergonha a organização do Enem. Meu filho foi barrado na entrada e retirado quase à força do local de prova, sob a justificativa que a sala onde iria fazer a prova já tinha atingido a lotação. Disseram que ele tem que requerer a aplicação”, comentou um pai, em resposta a uma publicação do Inep.

Em outro post do Instituto, um estudante comentou: “balanço: falta de organização, estudantes sendo barrados, aglomerações dentro e fora, salas com mais de 50%”.

O Inep apresenta, nas próximas horas, um balanço sobre o primeiro domingo de prova. Até o momento, não houve nenhuma manifestação sobre a denúncia dos candidatos, apesar do assunto figurar entre os mais comentados nas redes sociais.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) afirmou ter recebido denúncias de candidatos orientados a remarcar a prova por conta da superlotação. “Como não organizaram isso previamente? Não adiaram o ENEM, fizeram milhares de estudantes se locomoverem e agora estão mandando estudante embora? Irresponsáveis!”, diz nota divulgada pela organização.