Serviço foi criado em 1947 pelo Boletim dos Cientistas Atômicos.
Relógio do Juízo Final é impactado positivamente com a posse de Joe Biden
A vitória e a posse de Joe Biden, novo presidente dos Estados Unidos, evitou que o Relógio do Juízo Final adiantasse os ponteiros para o momento simbólico que indica o fim dos tempos. O serviço foi criado em 1947 pelo Boletim dos Cientistas Atômicos.
O relógio serve para analisar o grau de ameaça nuclear, ambiental e tecnológica à humanidade. No ano passado, atingiu 100 segundos para meia-noite, menor nível da história, mantido nesta quarta-feira (27).
“Os eventos negativos podem justificar mover o relógio para mais perto da meia-noite. Mas vimos alguns desenvolvimentos positivos”, disse o boletim. Uma das justificativas para o recuo foi a vitória e posse de Joe Biden, segundo a entidade. O novo presidente já recolocou os Estados Unidos no Acordo de Paris e acertou com a Rússia, a extensão do Novo Start.
O tratado com o governo russo limita o acesso às armas nucleares no mundo. O documento venceria em fevereiro, por dificuldades impostas pelo ex-presidente Donald Trump.
No ano passado, os cientistas que compõem o boletim chamaram atenção para a crise sanitária imposta pela pandemia de coronavírus. Entretanto, o grupo descartou que o evento traga riscos existenciais. “Suas consequências são graves e duradouras, mas a Covid-19 não vai obliterar a civilização e eventualmente a doença vai ceder”, afirma o texto.
Sem citar o nome de governantes, a entidade afirmou que o crescimento de boatos sobre a doença trouxe riscos ao mundo. “Informação falsa e enganosa foi disseminada na internet”, diz o texto. De acordo com os cientistas, as postagens sobre falsas curas como a hidroxicloroquina e críticas ao uso de máscaras criaram um caos e ocasionaram mortes em todo o globo.
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