SUPREMO

Por unanimidade, STF mantém prisão do deputado Daniel Silveira

Polícia Federal foi à casa de Daniel Silveira (PSL-RJ) na noite desta terça com mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes

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17 de fevereiro de 2021
Antonio A. F. dos Santos

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por unanimidade, manter a prisão em flagrante do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), determinada na noite de terça-feira (16) pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

Por unanimidade, STF mantém prisão do deputado Daniel Silveira
Deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). Foto: Agência Câmara)

O parlamentar está preso devido a ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Congresso, além de defender o AI-5, decisão mais rígida contra as liberdades individuais na Ditadura Militar. Os magistrados decidiram que a prisão foi legítima e dentro dos moldes legais.

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A prisão do deputado foi determinada por Moraes no âmbito do inquérito sigiloso que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra ministros do STF e seus familiares.

No despacho, Moraes disse que “as manifestações do parlamentar Daniel Silveira, por meio da redes sociais, revelam-se gravíssimas, pois, não só atingem a honorabilidade e constituem ameaça ilegal à segurança dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, como se revestem de claro intuito visando a impedir o exercício da judicatura, notadamente a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado Democrático de Direito.”

VEJA VÍDEO

Deputado desacata policial que pede para ele usar máscara

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) desacatando uma servidora e uma policial federal que insistiram para ele usar máscara.

O primeiro bate-boca ocorreu no IML (Instituto Médico Legal) do Rio de Janeiro. Depois, no prédio da Superintendência da Polícia Federal, onde ele está preso desde a noite de terça-feira (16) após atacar os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e defender o fechamento da mais alta corte do país.

Após a discussão, o parlamentar colocou a máscara para passar pelos exames. No entanto, ao entrar em uma das salas do IML, deixou a parte do nariz descoberta.

Na PF, ele chega a dizer à agente que também é policial e ainda é deputado, desafiando-a a tomar uma atitude.

No IML, Silveira alegou ter prerrogativa para não usar a máscara. Ele também usou essa estratégia em voos comerciais que fez recentemente, apresentando um laudo médico mostrando que tem cefaleia crônica e, por isso, ficaria livre da proteção contra as infecções de covid-19.

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