QUEBRA DE BRAÇO

Bares e restaurantes fazem campanha para flexibilização de funcionamento; governo rebate iniciativa

Em vídeos divulgados nas redes sociais, estabelecimentos pedem mudanças do decreto sanitário do Ceará

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23 de fevereiro de 2021
Ninho Digital

Em ação organizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), estabelecimentos pediram a flexibilização do funcionamento em Fortaleza e no interior do Ceará. Em vídeos nas redes sociais, os estabelecimentos pediam mudanças no decreto, argumentando que não havia condições de manter os empregos por um longo período.

Bares e restaurantes fazem campanha para flexibilização de funcionamento; governo rebate iniciativa
Em um dos vídeos, dono de restaurante reuniu funcionários para solicitar flexibilização do decreto estadual

“Queremos mostrar que nosso setor é formado por pessoas, que precisam trabalhar para garantir o sustento de suas famílias. Além disso, reforçar mais uma vez que economia e saúde podem coexistir e que vida e trabalho caminham juntos”, afirma o presidente da Abrasel, Taiene Righetto. 

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Em um dos vídeos, Maria Rosélia, auxiliar de cozinha de um dos bares na Praia de Iracema, em Fortaleza, falava sobre a necessidade do trabalho. “Estamos aqui para pedir ao governador Camilo Santana: nós precisamos sustentar nossas famílias, precisamos trabalhar”, disse.

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Entretanto, segundo o Governo do Ceará, o decreto mais recente não fechou nenhuma atividade econômica. A determinação estadual reduz o horário de funcionamento do comércio, restaurantes e a circulação de pessoas em áreas públicas.

“Todos nós, cearenses, precisamos entender as restrições necessárias, ter a responsabilidade e fazermos esforço para cumprir o isolamento social”, destacou o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior.

De acordo com o gestor, a restrição foi maior entre março e agosto do ano passado, quando apenas 25% da economia entrou em lockdown. “Tivemos perdas e muitas pressões, mas aprendemos e fizemos uma retomada que possibilitou, inclusive, a recuperação de empregos perdidos, terminando o ano com saldo positivo de empregos com carteira assinada e saldo de empresas abertas em relação a 2019, ano em que não havia pandemia”.

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