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Lockdown em Fortaleza: fluxo de veículos diminuiu 60% no domingo

Um outro levantamento já havia apontado uma redução em 30% durante a semana

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15 de março de 2021
Márcia Catunda

Segundo o levantamento da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), o fluxo de carros durante o fim de semana em Fortaleza sofreu uma redução considerável por conta do lockdown. No sábado, a queda foi de 41,2%, enquanto no domingo a redução ficou em 60%.

Lockdown em Fortaleza: fluxo de veículos diminuiu 60% no domingo
Foto: Prefeitura de Fortaleza

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Alguns bairros apresentaram uma maior redução no fluxo veicular do que outros. No Centro, a queda foi de 61,4% no sábado e 79,4% no domingo. Já na Aldeota, o segundo bairro a apresentar altos índices na diminuição do fluxo, a taxa de redução foi de 54,6% no sábado e 69,3% no domingo.

Em um levantamento publicado no sábado (13), a AMC já tinha constatado uma redução de 30% no fluxo veicular na cidade. Esses dados são relativos a uma comparação com a movimentação de antes da pandemia de covid-19.

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Operação de trânsito

Nas barreiras sanitárias, os agentes da AMC identificam o motivo da viagem e para onde as pessoas estão se dirigindo. Durante as abordagens, são repassadas orientações preventivas contra o avanço do coronavírus, além da verificação da situação do veículo e documentação do condutor.

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Adesão da população é essencial

Comércio fechado e circulação de pessoas reduzida. A partir deste sábado (13), todos os municípios do Ceará entram em lockdown e apenas os serviços considerados essenciais podem continuar funcionando normalmente.

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Apesar de ser uma medida dura, o isolamento social rígido é importante no combate à pandemia de covid-19 e, com o apoio da população, pode ter efeitos percebidos já nos próximos 10 dias.

Segundo uma pesquisa do Instituto Ampla, com base nos dados que são fornecidos pelo Governo do Ceará, o estado caminha, neste momento, para os piores dias da segunda onda de covid-19. “Percebe-se claramente que os números estão bem elevados tanto de novos casos diários, como também a média móvel, o que faz com que as nossas projeções estejam corretas”, explica Agliberto Ribeiro, diretor do Instituto Ampla Pesquisa.

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