Para tentar acalmar os ânimos, Jair Bolsonaro convidou os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para uma reunião amanhã (24) com governadores
Bolsonaro sofre pressão do Congresso por melhor gestão da pandemia
A permanência de Eduardo Pazuello no ministério da saúde, mesmo com sua saída confirmada e com o novo ministro já definido, tem gerado críticas dentro do Congresso Nacional. Os parlamentares que ficaram insatisfeitos com a escolha de Marcelo Queiroga, feita pelo presidente Bolsonaro, agora, cobram agilidade no processo de transição da pasta. Deputados e senadores usaram as redes sociais para mostrar descontentamento.
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Foi o caso do vice-presidente da Câmara, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM)
É surreal que durante o momento mais grave da pandemia tenhamos um ministro demitido que continua no cargo e um ministro escolhido que não assume. As pessoas morrendo e o país sem ministro.
— Marcelo Ramos (@marceloramosam) March 22, 2021
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Além da demora na troca de comando do Ministério da Saúde, Ramos criticou a forma como o presidente Jair Bolsonaro vem lidando com a pandemia.
Bolsonaro não fala em nome do povo quando nega a gravidade da pandemia, estimula aglomeração, desestimula do uso de máscara e é leniente com a vacinação. Só há um remédio pra pandemia e pra economia: vacina! É vacina do braço e comida no prato!
— Marcelo Ramos (@marceloramosam) March 21, 2021
Para tentar acalmar os ânimos, Jair Bolsonaro convidou os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para uma reunião amanhã (24) com governadores, o encontro tem como pauta a criação de um comitê para tratar da pandemia. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, também deve estar presente.
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Câmara e Senado têm manifestado, cada casa a seu estilo, incômodo com a condução da pandemia pelo governo. O Congresso tinha em Ludhmila Hajjar e Dr. Luizinho (PP-RJ) os preferidos para assumir a pasta. Aliados próximos ao presidente da Câmara, Arthur Lira, mostraram indignação com as declarações de Queiroga, antes de assumir o ministério. Eles acreditam que o novo ministro terá uma posição submissa ao presidente, o que deixaria difícil qualquer mudança substancial na gestão da crise na Saúde.
A reunião de quarta entre presidente de poderes e governadores não pode passar de uma conversa sem consequências. É preciso repor a ordem para que o país tenha vacina no braço e comida no prato. Convoco o povo brasileiro para que acompanhe a reunião e cobre resultados concretos.
— Marcelo Ramos (@marceloramosam) March 21, 2021
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