COVID-19

Por que profissionais da saúde não usam luvas para aplicar vacinas?

Conselho de Enfermagem orienta uso de alcool gel 70% a cada aplicação, lavagem das mãos a cada 5 vacinados e unhas curtas

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28 de março de 2021
Antonio A. F. dos Santos

As luvas não integram a lista de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) dos profissionais de enfermagem responsáveis pela aplicação das vacinas contra a covid-19, segundo o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem). As diretrizes indicam a higienização das mãos com álcool gel 70% a cada aplicação e a lavagem com água e sabão a cada cinco pessoas vacinadas.

Por que profissionais da saúde não usam luvas para aplicar vacinas?
Camilo Santana confirma que Ministério inclusão de profissionais de segurança da linha de frente do enfrentamento à Covid no grupo prioritário da vacinação (Rovena Rosa/Agência Brasil)

A enfermeira Juliana Martinez, responsável técnica pela UBS (Unidade Básica de Saúde) do Parque Reid, em Diadema, região metropolitana de São Paulo, destaca que, caso fossem utilizadas, as luvas precisariam ser descartadas a cada nova aplicação.

“Não entramos em contato com sangue ou outros fluidos corporais, porque é apenas uma aplicação de uma injeção intramuscular, por isso é mais seguro fazer a higienização das mãos a cada aplicação”, explica a profissional.

A orientação do Cofen é de que as luvas sejam utilizadas apenas em casos específicos, como por vacinadores com lesões cutâneas ou quando o paciente apresenta lesões de pele no local da aplicação ou situações que envolvam contato com fluidos corporais.

Ainda segundo Juliana, há a recomendação para que os enfermeiros estejam de unhas curtas e sem esmaltes. “As unhas curtas seriam para melhor higienização e sem esmaltes para termos certeza da limpeza delas, mas é uma recomendação, e óbvio que quem faz a unha toda semana preza pela higiene”, afirma.

São considerados EPIs para os profissionais da saúde encarregados da vacinação máscara cirúrgica, protetor facial (face shield) ou óculos de proteção; avental descartável para uso diário e máscaras PFF2 ou N95 em ambientes sem ventilação e circulação de ar adequada.

Leia mais | Curva de mortes no Brasil é quase 4 vezes mais acelerada que a dos EUA

Vacinação

Especialistas são unânimes em dizer que, para além das medidas de isolamento social e cuidados básicos como o uso de máscara e higienização das mãos, a aceleração da vacinação é fundamental para que o Brasil pare de bater recordes de mortes diárias por coronavírus.

O anúncio ocorreu horas depois de o governo do Estado de São Paulo revelar que Instituto Butantan desenvolveu uma nova fórmula de vacina contra a covid-19.

No último dia 19, foram assinados os contratos para a aquisição de 138 milhões de doses, 100 milhões da vacina da Pfizer, a primeira no país a receber o registro definitivo concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e 38 milhões do imunizante da Johnson.

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Escalada de mortes no Brasil

O Brasil registrou, neste sábado (27), 3.438 mortes por covid-19 em 24 horas, segundo dados enviados pelos Estados ao Ministério da Saúde. O número de novos casos diagnosticados foi de 85.948.

Com o balanço de ontem (27), o país totaliza 310.550 mortes e 12.490.362 pessoas diagnosticadas com a doença.

O quantitativo de sábado foi um pouco menor comparado ao do dia anterior (26), quando o País havia anotado mais um recorde diário de óbitos pela doença: 3.650.

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