Os usuários do PIX agora podem definir o valor que desejam receber. Antes, o limite era baseado nas transações de TED, na transferência eletrônica direta ou no limite do cartão de débito. Breno Lobo, consultor de gestão do PIX do Banco Central, explica o que muda com a nova função.

“O consumidor pode pedir para diminuir o limite ou se ele achar que está muito baixo pode pedir para aumentar; obviamente, o aumento do limite, assim como o limite disponibilizado, é baseado no perfil de risco de cada cliente”, explica Breno.

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Ainda segundo o consultor, as instituições poderão negar o pedido de novo limite. O usuário terá acesso ao resultado de sua solicitação em pouco tempo. “A gente padronizou essa questão do tempo e do limite, ela [a resposta] demora no máximo um dia”, ressalta o especialista.

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Vale destacar que, mesmo com a definição do limite escolhida pelo correntista, é o banco vai definir o teto de movimentação, por questões de segurança, a depender do dia da semana, horário, da plataforma utilizada e da titularidade da conta.

Segurança é um ponto fundamental para o biomédico Lucas Alves, que usa o PIX desde que foi criado. Segundo ele, a novidade é bem-vinda. “Acho muito válida, para evitar que sejamos roubados, pois está tendo vários casos de assalto, de sequestro, e essa alteração é um forma de prevenir”.

Aumento nas transações via PIX

Desde a criação, há cinco meses, o Banco Central registrou mais transações via PIX do que transferências bancárias em DOC e em TED. Os usuários podem integrar a lista de contatos do celular à conta do banco para uso do PIX, facilitando ainda mais a utilização do recurso.

Breno Lobo reforça que a adesão é opcional e que já é possível mudar o nome de usuário ou o nome fantasia de empresas, sem uma nova chave. A medida vale, ainda, para nome social. Basta pedir ao banco.

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