Mesmo com a flexibilização do Governo do Ceará, a Arquidiocese de Fortaleza anunciou, nesta segunda-feira (5), que vai manter a suspensão das missas e celebrações presenciais enquanto a situação da pandemia de coronavírus for grave. No último sábado (3), Kássio Nunes Marques, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a realização de celebrações religiosas presenciais, mesmo com a segunda onda em alta.

De acordo com nota encaminhada ao Grupo Cidade de Comunicação, a Arquidiocese de Fortaleza, mesmo com os desdobramentos, a recomendação do Estado sobre a preferência por cerimônias virtuais será atendida. “[O arcebispo] Dom José Antônio não fez nenhuma alteração nas orientações para este período. Continuamos com as celebrações restritas (transmitidas ou não) e atendimentos pessoais dentro dos protocolos já determinados”.

Ainda, segundo a nota, “neste período, sobretudo, confiemos na ação divina, por nada limitada a não ser por causa de nossos pecados, que nos fecham ao amor de Deus e continuamos firmes nas preces dirigidas ao Pai, pelo Filho, no Espírito do ressuscitado”.

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Estão permitidos, segundo a Arquidiocese de Fortaleza:

– Celebrações das Santas Missas, sem presença de público, exceto da equipe celebrativa e da equipe de transmissão;

– Atendimento para orientação religiosa ou confissão. Podendo acontecer somente salvaguarda a saúde do fiel e do ministro.

– Serviço de atendimento na secretaria em caráter virtual, segundo o comunicado da Cúria para este período;

– Quanto às Igrejas, elas poderão permanecer abertas, guardando os devidos cuidados sanitários e as recomendações próprias deste período de Lockdown, ou seja, sem a presença constante de fiéis e aglomerações.

– Quanto aos demais sacramentos segue-se as orientações já dados no anexo da Carta Circular 008/2020, sem a presença de público.

Serviço essencial

Em março, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), sancionou a lei que torna igrejas e as práticas de atividades físicas como serviços essenciais na Capital.

Isso significa que, mesmo durante o período de isolamento social restrito, essas atividades serão permitidas, mas devem passar por uma regulamentação. Sarto afirmou que, embora essenciais, os templos seriam fechados durante o lockdown.