CENÁRIO DA PANDEMIA

Com 91% das UTIs ocupadas, Comitê deve decidir sobre o novo decreto nesta sexta-feira (23)

Há uma expectativa de que mais serviços sejam liberados neste novo decreto, mas isso ainda depende do cenário da pandemia

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23 de abril de 2021
Márcia Catunda

Nos últimos meses, as sextas-feiras no Ceará estão sendo marcadas pelas reuniões do Comitê de Combate à Covid-19. É por isso que há uma expectativa grande de que as novas medidas de restrições do decreto estadual sejam decididas ainda neste dia 23 de abril.

Com 91% das UTIs ocupadas, Comitê deve decidir sobre o novo decreto nesta sexta-feira (23)
Foto: Governo do Ceará

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Nesta reunião, os membros do Comitê devem analisar os dados da pandemia nos últimos dias e identificar se é o momento de avançar na reabertura das atividades econômicas ou não. Há uma expectativa de que mais serviços sejam liberados neste novo decreto, mas isso ainda depende de elementos como a taxa de transmissão do vírus e a pressão no sistema assistencial.

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Na atualização mais recente, nesta sexta-feira (23) às 11h, a plataforma IntegraSUS indicava que 91,83% dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) estavam ocupados. Nas enfermarias, a ocupação é de 81,55%.

Estes números continuam alarmantes, mas mostram uma pequena redução na pressão assistencial na rede de saúde. Na última segunda-feira (19), os dados analisados pelo GCMAIS indicavam uma ocupação de 94,26% nas UTIs e 82,25% nos leitos de enfermarias.

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A plataforma também indica que todas as cidades do Ceará ainda estão em situação de alerta para a covid-19. Sete municípios apresentam o nível de alerta em risco alto, enquanto os outros 177 estão em risco altíssimo, o mais preocupante dentro da análise do IntegraSUS.

Em entrevista ao GCMAIS na última segunda-feira (19), o diretor do Instituto Ampla Pesquisa, Agliberto Ribeiro, destacou que, atualmente, a maior preocupação dos cearenses em relação à pandemia está na ocupação das UTIs. Porém, na ocasião, ele também destacou que “a taxa de reprodução do vírus está abaixo de ‘1’, o que é um fator importante para mantermos essa tendência de queda”.

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