Apresentado pela jornalista Patrícia Calderón, o programa ‘Não Pira, Respira’ estreou no dia 1º de maio de 2020 com o intuito de abordar assuntos sobre saúde mental durante a pandemia. Prestes a completar um ano no ar, a atração soma quase 40 entrevistas exclusivas com especialistas e pessoas que enfrentaram ou enfrentam algum tipo de doença com consequências neurológicas. O ‘Não Pira, Respira’ é um ferramenta formativa e preventiva sobre essa temática.

De acordo com Patrícia Calderón, o projeto surgiu com a missão de ajudar as pessoas diagnosticadas, ou não, a lidarem com o medo e com o preconceito em relação às doenças mentais. “A ideia do programa foi desmistificar tudo isso, para que as doenças mentais passem a ser tratadas como as outras doenças”, afirma a jornalista, que sofre de ansiedade. E isso tem dado resultado, pois, segundo a apresentadora, e-mails têm chegado com depoimentos de pessoas que se identificaram com os assuntos ou mesmo manifestaram empatia pelos entrevistados.

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Entre as entrevistas que Patrícia destaca, está uma conversa que ela teve com o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt em que ele revelou que o seu tumor cerebral estava em estágio 3. Segundo a jornalista, essa informação repercutiu bastante na mídia. Além dele, houve uma conversa com Dra. Ana Claudia Quintana sobre luto e cuidados paliativos em que, inclusive, Patrícia chegou a se emocionar. Também teve um momento especial com a atriz Priscila Fantin em que ela relatou a fase da sua vida em que passou por depressão.

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Novidades do ‘Não Pira, Respira’

Para o momento pós-pandemia, o programa ‘Não Pira, Respira’ pretende continuar abordando assuntos sobre saúde mental, segundo Patrícia Calderón. “Eu acho que no mundo agora existe dois tipos de pessoas: as pessoas que querem ajudar e as pessoas que precisam de ajuda”, explica. A atração segue com sua proposta de ajudar a desmitificar o tema por meio do espaço na rádio Jovem Pan News Fortaleza (FM 92,9) e também no canal do YouTube.

Ainda há muitos assuntos a serem tratados sobre saúde mental. Se depender da jornalista, conteúdo não vai faltar para que o programa complete muitos anos no ar. Patrícia se identifica com as pautas sociais e tem se dedicado a elas nos últimos anos. “Uso o jornalismo como ferramenta social, gosto muito de falar sobre pautas sociais e pautas de saúde […] o jornalista tem o poder da comunicação nas mãos, eu tenho sempre tentado utilizá-lo de forma positiva”.

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