Ex-secretário caiu em contradição pelo menos três vezes e chegou a ter sua ordem de prisão pedida pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL)
Fabio Wajngarten se contradiz sobre agenda, campanhas e negociações com a Pfizer durante depoimento na CPI da Covid
O clima pesado marcou o depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten à CPI da Covid nesta quarta-feira (12). Tanto pelas contradições de Fabio como pelos atritos com os parlamentares.
Wajngarten caiu em contradição pelo menos três vezes e chegou a ter sua ordem de prisão pedida pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL). A primeira contradição ocorreu em relação aos registros dos encontros com representantes da Pfizer em 2020.
Em depoimento, o ex-secretário disse que teve três encontros com representantes da companhia farmacêutica na tentativa de destravar a negociação de um acordo de compra de vacinas contra a Covid-19.
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Os encontros, de acordo com Wajngarten, teriam ocorrido nos dias 17 de novembro, 7 e 9 de dezembro. Todos eles em seu gabinete, no Palácio do Planalto, em Brasília, com registros na agenda oficial.
Ao ser indagado pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE) sobre se os encontros haviam sido registrados em sua agenda, Wajngarten disse que sim. “O senhor poderia fornecer esses registros dessas reuniões? Essas reuniões constaram da sua agenda oficial?”, questionou.
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“Registro da reunião eu não tenho. Não tenho ata. E as reuniões constaram da minha agenda oficial e a reunião sempre teve testemunha, inclusive de funcionários da Secom, outros entes políticos, as reuniões todas foram de portas abertas e com muitos participantes”, respondeu Fabio.
A agenda oficial de Wajngarten, no entanto, não contém nenhum registro nas datas informadas de reuniões entre ele e representantes da Pfizer. Por lei, audiências entre servidores públicos e atores privados devem ser registradas oficialmente.
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