De acordo com o general, as negociações com a empresa não avançaram em função das cláusulas iniciais
CPI da Covid: Pazuello nega que tenha deixado Pfizer sem resposta
Em depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello negou que tenha havido falta de resposta às propostas da Pfizer para venda de vacinas ao país. De acordo com o general, as negociações com a empresa não avançaram em função das cláusulas iniciais. Pazuello disse que órgãos de controle do governo federal chegaram a recomendar a não assinatura de um memorando de intenções com a Pfizer.
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Em depoimento na última quinta-feira (13), o representante da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, afirmou que os primeiros contatos da empresa com o governo brasileiro para apresentação de seu imunizante aconteceram entre maio e junho de 2020. Em agosto, teria sido feita a primeira oferta de vacinas. O Ministério da Saúde, porém, só teria participado das negociações em novembro.
“Porque vossa excelência não respondeu às sete propostas da Pfizer ao longo de seis meses?”, indagou o relator Renan Calheiros nesta quarta-feira (19) ao ex-ministro Pazuello.
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O general afirma que não faltaram respostas à empresa e que as negociações travaram por conta das cláusulas iniciais.
“Os senhores todos conhecem, mas eu posso relembrar. Estamos falando de ativos brasileiros no exterior e fundos, estamos falando de isenção completa de responsabilidade por efeitos colaterais e transferência do fórum do julgamento das ações para Nova York. Estamos falando de pagamento adiantado, estamos falando de assinatura do presidente da República, um contrato, coisa que não existe na nossa legislação e estamos falando de não existirem multas contra o atraso de entrega”, enumera.
Acompanhe o depoimento de Eduardo Pazuello na CPI da Covid:
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