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Quadro Orixás, retirado no governo Bolsonaro, voltará ao Palácio do Planalto

Foto: Divulgação

O quadro Orixás, da pintora brasileira Djanira da Motta e Silva, que foi retirado do Palácio do Planalto quando Jair Bolsonaro (PL) foi eleito, voltará ao Salão Nobre do prédio público onde trabalha o núcleo político da Presidência da República. Anteriormente, o quadro foi tirado do espaço uma única vez: durante a Ditadura Militar, no governo de Ernesto Geisel, que era luterano. Além de Orixás, cinco obras de simbologia católica também foram excluídas: um par de anjos barrocos tocheiros e quatro estátuas de santos. As obras católicas tiveram como destino o Palácio do Jaburu, residência oficial do então vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos).

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A primeira-dama, Janja Silva, informou, durante a posse de Margareth Menezes no Ministério da Cultura, que o quadro Orixás foi danificado. “Havia um furo feito de caneta na tela. Mas vai voltar ao local que pertence, o Palácio do Planalto. Vai estar numa exposição agora em janeiro, mas vai voltar. Aliás, faremos todo o trabalho de recomposição do acervo. Vamos tratar isso com muito carinho”, destacou.

Antes de voltar ao Salão Nobre, estará na exposição Brasil Futuro: As Formas da Democracia, no Museu Nacional da República, em Brasília. A arte foi feita em óleo sobre tela nos anos 1960.

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