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Bienal de Dança traz “Corpos Velhos” a Fortaleza

Em cena, representantes de uma geração pioneira da dança cênica brasileira, com idades entre 62 e 91 anos

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28 de fevereiro de 2024
Portal GCMAIS

O espetáculo “Corpos Velhos – Pra que servem?” estreou em 2023 e exibe um grupo de bailarinos de uma geração pioneira da dança cênica brasileira. Em cena, eles mostram que a dança também não tem idade, não tem tempo. A apresentação, que lotou o Theatro Municipal de São Paulo, é uma das atrações confirmadas da 14ª Bienal Internacional de Dança do Ceará.

Bienal de Dança traz “Corpos Velhos” a Fortaleza
Foto: Reprodução

Serão duas apresentações na capital cearense. A primeira vai abrir a edição no dia 28 de março, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza, a partir das 18 horas, e a segunda acontecerá no dia 29 de março, às 20 horas, no Teatro David Linhares, em Paracuru.

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“Corpos Velhos”

“Corpos Velhos – Pra que servem?” quebra paradigmas sobre a longevidade do bailarino. O trabalho foi idealizado e dirigido pelo argentino radicado no Brasil, Luis Arrieta, de 72 anos, bailarino e coreógrafo com uma das mais destacadas carreiras da dança produzida no Brasil.

A obra investiga em cena as danças possíveis para os corpos longevos do grupo de expoentes artistas da dança brasileira. Marika Gidali (86 anos) e Décio Otero (91), ambos fundadores do renomado Ballet Stagium; Iracity Cardoso (78), que fundou em 2008, com Inês Bogéa, a São Paulo Companhia de Dança. Célia Gouvêa (74), formada pelo MUDRA de Maurice Béjart, em Bruxelas, Bélgica, e cofundadora do Grupo CHANDRA (Teatro de Pesquisa de Bruxelas).

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Lumena Macedo (62), que integrou como bailarina a Cia. Cisne Negro e o Balé da Cidade de São Paulo. Neyde Rossi (85), que integrou grupos como o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio e o Ballet do Teatro Cultura Artística. Mônica Mion (69), que teve atuação ampla no universo da dança, tendo atuado no Ballet Stagium e no Balé da Cidade de São Paulo, no qual fez carreira de mais de 30 anos em diferentes funções, como assistente de coreografia, ensaiadora e diretora.

Yoko Okada (88), que, entre outras companhias, foi solista e assistente do Ballet Lennie Dale, coreógrafo americano de Jazz, ministrou aulas no Cisne Negro Cia. de Dança, diretora artística, coreógrafa e professora do Ballet Nacional do Paraguay, cofundadora e diretora do Ballet Ismael Guiser.

Cada um deles traz seus gestos e movimentos, repletos dos erros necessários ao saber, no tempo e no espaço do eterno presente. A resistência está em permanecer fazendo, por si só, ato político, poético, subversivo.

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