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Espetáculo “Penha” será apresentado em Fortaleza

Foto: Juan Porto

O espetáculo de dança “Penha – um ensaio sobre violência doméstica” será apresentado em Fortaleza de 2 a 4 de agosto. Em cena na Caixa Cultural Fortaleza, cinco intérpretes-bailarinos do coletivo Flores apresentam coreograficamente a temática da violência contra a mulher, tendo como inspiração a Lei Maria da Penha. Após cada apresentação, que conta com intérprete de Libras, será aberto um espaço de debate com a criadora da obra e os intérpretes-bailarinos.

Com concepção e direção geral de Tais Vieira, o espetáculo “Penha – um ensaio sobre violência doméstica” se dá a partir da dança experimental, em narrativa não-linear e roteirizada como conversa coreográfica. As movimentações são construídas entre leituras dramáticas e cenas compostas por gestuais, na medida em que as relações de vida real se revelam pelos intérpretes.

A construção de movimentação, cenário, figurino, iluminação e trilha sonora são criações que envolvem todos os integrantes do Coletivo Flores. O grupo é reconhecido pela sua linguagem cênica própria, orientada pelas danças urbanas, em contato com diferentes estéticas do mover-se. Suas obras se dão com narrativas coreográficas alicerçadas por importantes temas sociais.

Foto: Juan Porto

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Espetáculo “Penha – um ensaio sobre violência doméstica”

O espetáculo “Penha – um ensaio sobre violência doméstica” busca dialogar com as pessoas, para além da atuação em cenário artístico, em uma abordagem que aproxima artistas e público pela identificação e impacto, tornando a todos parte da obra apresentada pelo Flores. Com ampla trajetória de prêmios e circulações nacionais e internacionais, o Coletivo tem como sua grande marca artística a abordagem expressiva e forte da violência, tema que torna seus espetáculos obras sempre de grande impacto.

É central no trabalho do grupo entender a dança como uma importante ferramenta para estimular discussões políticas e sociais, trazer à tona a novos olhares mais próximos, sensíveis e profundos sobre as questões que envolvem a violência. Após cada sessão do espetáculo, será aberto um espaço de debate com a criadora da obra e os intérpretes-bailarinos: Daniele Morethe, Josiane Sueiros, Lorena Bittencourt, Rafael de Souza e Renato Mota. O objetivo é propor ao público uma reflexão, suscitando um diálogo sobre as sensações causadas pela obra assistida.

Todos estarão disponíveis para conversar abertamente com o público sobre o processo de criação, suas pesquisas, laboratórios e vivências acerca dos temas, além de abrir espaço para quem se interessar por colocações e observações sobre o que foi apresentado.

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Oficinas Gratuitas e Debates

Além das apresentações do espetáculo, o Coletivo Flores realiza, durante a temporada na Caixa Cultural Fortaleza, duas atividades formativas gratuitas, ambas seguidas de debate. No sábado (3), às 10 horas, Renato Mota ministra a oficina “Consciência Corporal”, destinada a criança, adolescente, adulto, idosos, pessoas com e sem deficiência, profissionais da Dança, do Teatro ou de qualquer outra modalidade. O objetivo é a Experimentação do Corpo como Ferramenta de Expressão para além do fazer artístico, introduzindo a linguagem corporal, desenvolvida dentro das áreas da Dança e do Teatro, como forma de autoconhecimento e desenvolvimento de habilidades individuais.

Em seguida, Dilma Negreiros, diretora de produção do Coletivo Flores, conduz o debate “Violência Doméstica e Mulheres com Deficiência”. No domingo (4), também às 10 horas, a atividade será “Preparação Física com Dança”, ministrada por Rafael de Souza. A oficina oferece a possibilidade de vivência sobre a preparação física com a Dança e o quanto ela melhora a disposição para as atividades, podendo proporcionar ao indivíduo que a pratica o desenvolvimento da força muscular, agilidade, resistência e velocidade, através dos movimentos realizados pela atividade.

Na sequência, o Coletivo Flores participará do debate sobre “O Corpo Feminino nas Danças Urbanas”. As atividades formativas vão acontecer no Espaço Gente Arteira, do equipamento. As inscrições para as oficinas podem ser feitas no site da Caixa Cultural. Havendo inscrições de pessoas surdas, as atividades contarão com intérpretes de Libras. As vagas são limitadas a 20 participantes.

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