Com acesso gratuito, a visitação pode ser realizada de terça a sábado, das 10 às 20 horas, e aos domingos e feriados, das 10 às 19 horas
Exposição “O amanhã não existe” fica em Fortaleza até 20 de abril
A exposição “O amanhã não existe”, do fotógrafo Denis Rouvre segue em cartaz na Caixa Cultural Fortaleza até o dia 20 de abril. Com acesso gratuito, a visitação pode ser realizada de terça a sábado, das 10 às 20 horas, e aos domingos e feriados, das 10 às 19 horas. Para tornar o encontro com a arte mais inclusivo, o curador da exposição, Bruno Ko, implementou diversas medidas que visam proporcionar uma experiência enriquecedora para pessoas com deficiência visual.

“Acredito que a arte deve ser um direito universal, e é por isso que cada detalhe foi cuidadosamente planejado para garantir acessibilidade e autonomia. Então, adotamos medidas para que as pessoas possam sentir as obras através do toque e ouvir por meio de áudios descritivos. Espero que essa experiência seja enriquecedora e inspire reflexões sobre inclusão e diversidade”, destacou Ko.

Foto: Divulgação
Uma das iniciativas foi a instalação de placas em braile, que permitem que os visitantes com deficiência visual obtenham informações sobre as obras expostas, facilitando a compreensão do conteúdo. Para este público, a curadoria adotou também a fotografia tátil, uma técnica inovadora que transforma imagens visuais em relevos, permitindo que o público explore as imagens por meio do toque, oferecendo uma maneira sensorial e acessível de apreciar a arte. Para complementar, foi inserido piso tátil, no intuito de orientar a locomoção destas pessoas, dando uma noção espacial, para que se orientem melhor no caminho até as obras. Para ampliar ainda mais o acesso, foi incorporado o uso de QR codes, proporcionando que os visitantes possam ter áudio descrição da obra.
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“Amanhã não existe”
A mostra é um convite ao público à reflexão sobre sustentabilidade e a capacidade humana de transformação frente às adversidades, estimulando o público a repensar hábitos, relações e o impacto deixado no mundo.
O título representa um futuro utópico, onde, após o declínio da sociedade contemporânea, o ser humano precisa se reerguer e renascer, quebrar padrões e evoluir para a construção de um novo mundo. Assim, o público vai ter a chance de conferir mais de 50 fotografias que foram produzidas no Ceará, com personagens reais e imaginários, que são apresentados como heróis a partir de figurinos feitos através de resíduos de lixo e elementos da natureza de cada estado.
Além disso, a exposição conta ainda com uma área extra dedicada ao intercâmbio cultural, onde serão apresentadas mais de 150 outros trabalhos produzidos por Rouvre ao redor do mundo, mostrando a trajetória do artista e sua relação com o Brasil.
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Denis Rouvre
Fotógrafo autoral com seis premiações nos maiores concursos de fotografia do mundo, 34 exposições individuais e nove livros publicados, Denis Rouvre nasceu em 1967 em Épinay-sur-Seine, na França, e se formou em fotografia na École Nationale Louis Luimère em 1987. Rapidamente, ganhou reconhecimento mundial na área de retratos, trabalhando com celebridades em festivais como Cannes, Deauville e D’Arles, além de revistas como The New York Times, Le Monde, Elle e Guardian. Também produziu capas de álbuns para artistas como Kendrick Lamar e o Gerald de Palmas. Em 2008, iniciou sua carreira autoral realizando diversos projetos autorais ao redor do mundo. Seu trabalho ficou tão conhecido, que é usado como material de estudo na Escola Nacional de Fotografia da França.
Há mais de 20 anos, viaja pelo Brasil realizando projetos fotográficos independentes, acumulando um total de nove, que foram produzidos em diversos estados. Em 2017, decidiu vir morar no Brasil permanentemente, assentando-se na Vila de Jericoacoara, Ceará, dando início ao seu processo de naturalização como brasileiro.
“A exposição ‘O Amanhã Não Existe’ é também uma celebração do diálogo cultural entre Brasil e França, marcando o início das comemorações pelos 200 anos das relações diplomáticas entre os dois países em 2025. Com uma mostra que une arte, resiliência e sustentabilidade, a exposição destaca o que há de mais profundo e universal em nossa humanidade compartilhada”, concluiu.

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