MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Esse hábito ao volante aumenta o risco de acidentes sem você perceber
Todo motorista tem seus próprios costumes na hora de dirigir, mas há um hábito ao volante bastante comum que, embora pareça inofensivo, pode aumentar consideravelmente o risco de acidentes. Ele está tão enraizado na rotina de quem dirige que passa despercebido — até que algo grave aconteça. Vamos falar sobre um comportamento negligenciado que afeta sua atenção, reduz seus reflexos e compromete a segurança no trânsito.

O hábito ao volante que compromete sua segurança
Muita gente não percebe, mas dirigir com uma das mãos no volante e a outra no celular, mesmo que só para “dar uma olhadinha”, é um dos maiores fatores de risco atualmente. O uso do celular ao volante, mesmo por segundos, multiplica as chances de acidentes. E esse não é o único comportamento perigoso que passa batido no dia a dia dos motoristas.

Imagem criada com IA
Distrações silenciosas: o perigo invisível de um mal hábito ao volante
Conversar com passageiros, trocar a estação do rádio, comer, ajustar o GPS ou até lidar com crianças no banco de trás — todos esses são hábitos que desviam a atenção da direção. Embora não pareçam tão perigosos quanto o uso do celular, esses comportamentos também configuram direção distraída e comprometem a reação em situações de emergência.
Além disso, muitos motoristas mantêm o costume de dirigir com o braço apoiado na janela ou com o banco muito reclinado. Esses detalhes alteram a postura, o tempo de resposta e até o controle do volante em situações inesperadas.
O efeito cumulativo dos pequenos erros de hábito ao volante
O problema é que essas distrações raramente causam acidentes isoladamente. O que acontece, na maioria dos casos, é um efeito acumulativo: um momento de desatenção somado a uma freada brusca, um veículo na contramão, uma mudança de faixa repentina — e o acidente acontece. É justamente aí que o hábito ao volante, considerado inofensivo, revela seu potencial destrutivo.
A falsa sensação de controle
Outro fator que contribui para esse comportamento é a sensação ilusória de domínio total sobre o carro. Após anos de prática, muitos motoristas acreditam que são capazes de realizar várias tarefas simultaneamente ao dirigir. No entanto, estudos mostram que o cérebro humano não é multitarefa quando se trata de atenção plena. Dirigir exige foco exclusivo, e qualquer divisão de atenção compromete a segurança.
Dados alarmantes sobre distração ao volante
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de celular ao volante aumenta em até 400% o risco de acidentes. Já a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) afirma que cerca de 57% dos motoristas brasileiros admitem usar o telefone enquanto dirigem. Isso sem contar as outras formas de distração que muitas vezes não são sequer percebidas como perigosas.
Mal hábito ao volante: Mudança de comportamento começa pela consciência
A boa notícia é que esse risco pode ser evitado com medidas simples. O primeiro passo é reconhecer que hábitos como olhar o celular, comer ou ajustar dispositivos durante a condução são, sim, perigosos. A partir disso, é possível adotar novas práticas: deixar o celular fora de alcance, ajustar espelhos e GPS antes de sair e manter ambas as mãos no volante o tempo todo.
Tecnologias a favor da atenção
Muitos veículos mais recentes já contam com sistemas de assistência à condução, como alertas de colisão, sensores de permanência em faixa e aviso de fadiga. Essas tecnologias são grandes aliadas na prevenção de acidentes, mas não substituem o bom senso do motorista. Mesmo com todos os recursos disponíveis, a atenção continua sendo o fator mais importante para dirigir com segurança.
A importância de dar o exemplo
Se você tem filhos ou costuma levar outras pessoas no carro, seus hábitos ao volante se tornam referência. Crianças, especialmente, absorvem comportamentos com facilidade. Dirigir com responsabilidade é também uma forma de educar pelo exemplo. E isso começa com atitudes simples, como manter o foco na estrada, respeitar os limites de velocidade e evitar distrações.
Talvez você tenha se identificado com alguns dos comportamentos mencionados aqui. Se sim, isso não é motivo para culpa, mas sim um convite para a mudança. Pequenos ajustes na rotina ao volante podem fazer uma grande diferença — não apenas para sua segurança, mas para a de todos ao seu redor.
Adotar uma direção consciente é mais do que evitar multas ou acidentes: é um ato de responsabilidade com a própria vida e com a sociedade. Da próxima vez que for dirigir, repense seus hábitos e priorize o foco total na estrada. Pode ser esse o gesto que salvará vidas.
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