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Esse hábito ao volante aumenta o risco de acidentes sem você perceber

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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8 de maio de 2025
Fabiano Souza

Todo motorista tem seus próprios costumes na hora de dirigir, mas há um hábito ao volante bastante comum que, embora pareça inofensivo, pode aumentar consideravelmente o risco de acidentes. Ele está tão enraizado na rotina de quem dirige que passa despercebido — até que algo grave aconteça. Vamos falar sobre um comportamento negligenciado que afeta sua atenção, reduz seus reflexos e compromete a segurança no trânsito.

Esse hábito ao volante aumenta o risco de acidentes sem você perceber
Imagem criada com IA

O hábito ao volante que compromete sua segurança

Muita gente não percebe, mas dirigir com uma das mãos no volante e a outra no celular, mesmo que só para “dar uma olhadinha”, é um dos maiores fatores de risco atualmente. O uso do celular ao volante, mesmo por segundos, multiplica as chances de acidentes. E esse não é o único comportamento perigoso que passa batido no dia a dia dos motoristas.

Esse hábito ao volante aumenta o risco de acidentes sem você perceber

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Distrações silenciosas: o perigo invisível de um mal hábito ao volante

Conversar com passageiros, trocar a estação do rádio, comer, ajustar o GPS ou até lidar com crianças no banco de trás — todos esses são hábitos que desviam a atenção da direção. Embora não pareçam tão perigosos quanto o uso do celular, esses comportamentos também configuram direção distraída e comprometem a reação em situações de emergência.

Além disso, muitos motoristas mantêm o costume de dirigir com o braço apoiado na janela ou com o banco muito reclinado. Esses detalhes alteram a postura, o tempo de resposta e até o controle do volante em situações inesperadas.

O efeito cumulativo dos pequenos erros de hábito ao volante

O problema é que essas distrações raramente causam acidentes isoladamente. O que acontece, na maioria dos casos, é um efeito acumulativo: um momento de desatenção somado a uma freada brusca, um veículo na contramão, uma mudança de faixa repentina — e o acidente acontece. É justamente aí que o hábito ao volante, considerado inofensivo, revela seu potencial destrutivo.

A falsa sensação de controle

Outro fator que contribui para esse comportamento é a sensação ilusória de domínio total sobre o carro. Após anos de prática, muitos motoristas acreditam que são capazes de realizar várias tarefas simultaneamente ao dirigir. No entanto, estudos mostram que o cérebro humano não é multitarefa quando se trata de atenção plena. Dirigir exige foco exclusivo, e qualquer divisão de atenção compromete a segurança.

Dados alarmantes sobre distração ao volante

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de celular ao volante aumenta em até 400% o risco de acidentes. Já a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) afirma que cerca de 57% dos motoristas brasileiros admitem usar o telefone enquanto dirigem. Isso sem contar as outras formas de distração que muitas vezes não são sequer percebidas como perigosas.

Mal hábito ao volante: Mudança de comportamento começa pela consciência

A boa notícia é que esse risco pode ser evitado com medidas simples. O primeiro passo é reconhecer que hábitos como olhar o celular, comer ou ajustar dispositivos durante a condução são, sim, perigosos. A partir disso, é possível adotar novas práticas: deixar o celular fora de alcance, ajustar espelhos e GPS antes de sair e manter ambas as mãos no volante o tempo todo.

Tecnologias a favor da atenção

Muitos veículos mais recentes já contam com sistemas de assistência à condução, como alertas de colisão, sensores de permanência em faixa e aviso de fadiga. Essas tecnologias são grandes aliadas na prevenção de acidentes, mas não substituem o bom senso do motorista. Mesmo com todos os recursos disponíveis, a atenção continua sendo o fator mais importante para dirigir com segurança.

A importância de dar o exemplo

Se você tem filhos ou costuma levar outras pessoas no carro, seus hábitos ao volante se tornam referência. Crianças, especialmente, absorvem comportamentos com facilidade. Dirigir com responsabilidade é também uma forma de educar pelo exemplo. E isso começa com atitudes simples, como manter o foco na estrada, respeitar os limites de velocidade e evitar distrações.

Talvez você tenha se identificado com alguns dos comportamentos mencionados aqui. Se sim, isso não é motivo para culpa, mas sim um convite para a mudança. Pequenos ajustes na rotina ao volante podem fazer uma grande diferença — não apenas para sua segurança, mas para a de todos ao seu redor.

Adotar uma direção consciente é mais do que evitar multas ou acidentes: é um ato de responsabilidade com a própria vida e com a sociedade. Da próxima vez que for dirigir, repense seus hábitos e priorize o foco total na estrada. Pode ser esse o gesto que salvará vidas.

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