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Brasil nunca foi campeão da Copa com derrota na primeira fase

Nas campanhas em que terminou com o título mundial, a Seleção Brasileira tem 32 jogos, sendo 28 vitórias e quatro empates

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2 de dezembro de 2022
Portal GCMAIS

Em todas as vezes em que conquistou o título da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira nunca teve uma derrota na primeira fase do Mundial. O Brasil tem a oportunidade de mudar essa história nesta edição da Copa, já que, nesta sexta-feira (2), perdeu para Camarões por 1 a 0 na última rodada da fase de classificação.

Brasil nunca foi campeão da Copa com derrota na primeira fase
Foto: Reprodução

A Seleção Brasileira voltou com a vitória em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Somando todas essas edições, o Brasil tem 32 jogos, sendo 28 vitórias e quatro empates no tempo normal.

Antes do jogo desta sexta, a última derrota do Brasil na primeira fase foi em 1998, quando perdeu por 2 a 1 para a Noruega na terceira rodada. Naquela edição do Mundial, a Seleção Brasileira chegou à final, mas perdeu da França por 3 a 0.

Confrontos das oitavas de final da Copa 2022
3/12 – sábado – 12h: Holanda X Estados Unidos
3/12 – sábado – 16h: Argentina X Austrália
4/12 – domingo – 12h: França X Polônia
4/12 – domingo – 16h: Inglaterra X Senegal
5/12 – segunda-feira – 12h: Japão X Croácia
5/12 – segunda-feira -16h: Brasil X Coreia do Sul
6/12 – terça-feira – 12h: Marrocos X Espanha
6/12 – terça-feira – 16h: Portugal X Suíça

Brasil perde para Camarões e enfrenta a Coreia do Sul nas oitavas de final

O Brasil acabou superado por 1 a 0, na tarde desta sexta-feira (2) no Estádio de Lusail, pela terceira rodada do Grupo G da Copa do Catar. Porém, mesmo com este revés a seleção brasileira garantiu a liderança da chave, e medirá forças com a Coreia do Sul nas oitavas de final.

Entrar classificado para o último jogo da primeira fase deu ao técnico Tite a oportunidade de colocar todo time reserva contra Camarões. A estratégia já tinha sido utilizada nesta Copa por França e Portugal, ambos com resultados desastrosos. Um aviso que a comissão técnica nacional não levou a sério. No caso da seleção brasileira, mudar dez jogadores (apenas Fred foi mantido dos titulares da última partida), não alterou o domínio das ações e a maior posse de bola, mas, no fim das contas, o resultado foi o mesmo das outras grandes equipes: derrota vexatória com gol nos acréscimos.

Apesar da derrota, o time até que começou melhor. Aos 13 minutos, cruzamento na área, Martinelli subiu sozinho e cabeceou alto, mas o goleiro Epassy deu um toquinho para córner. Foi o primeiro lance de perigo do Brasil no jogo. Aos 19 minutos, foi a vez de Camarões chegar com perigo, em um cruzamento para a área que o goleiro Éderson afastou de soco.

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Apenas aos 37 minutos a seleção voltou a atacar. Antony tentou chutar colocado, mas facilitou a vida de Epassy, que encaixou firme. Aos 45 minutos Martinelli resolveu fazer tudo sozinho, passou pela defesa e encheu o pé, mas o goleiro desviou para córner no melhor lance do Brasil. Aos 47, foi a vez de Éderson salvar o Brasil numa cabeçada precisa de Mbeumo. Uma defesa importantíssima.

Com pouca movimentação, apostando nas bolas alçadas na área, o Brasil facilitou a vida da defesa camaronesa, que conseguia cortar as investidas. Assim, com Rodrygo partindo em velocidade sozinho, com Fabinho apelando para lances duros e Gabriel Jesus inoperante na frente, a seleção se acomodou com o empate em 0 a 0 durante os primeiros 45 minutos. Aliás, uma tônica da equipe de Tite nesta Copa do Mundo. O 1º tempo é sempre desperdiçado em estudos e poucas oportunidades de gols. O que sempre vem funcionando é a recuperação de bola, evitando qualquer contra-ataque de Camarões.

O Brasil voltou sem objetividade na etapa final, com Antony muito individualista. E logo aos 5 minutos Aboubakar teve uma grande chance, chutando cruzado para fora do gol de Éderson. Ao mesmo tempo, com a contusão do lateral-esquerdo Alex Telles ocorria algo incrível com a seleção: dos quatro laterais que foram para a Copa, três já tinham se machucado. Apenas o veterano Daniel Alves, de 39 anos, permanecia inteiro.

Aos 32 minutos, Camarões se soltou e o reserva Ntcham arriscou rasteiro de fora da área, mas o goleiro Éderson encaixou. E, enfim, aos 47 minutos, num cruzamento para a área, o experiente Aboubakar, atacante do Al Nassr (Arábia Saudita), testou certo, no canto da meta de Éderson, que nem se mexeu. Foi o gol da vitória de Camarões. O camisa 10 da seleção africana acabou expulso ao levar o segundo amarelo ao comemorar o gol tirando a camisa, mas foi o tiro de misericórdia numa seleção que em momento algum mostrou que poderia vencer a partida e levou uma mordida dos Leões Indomáveis.

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