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Não é tão avançado’: relembre as críticas de Mbappé ao futebol sul-americano

Não é tão avançado': relembre as críticas de Mbappé ao futebol sul-americano

Foto: Reprodução

Uma declaração antiga de Kylian Mbappé voltou à tona durante a final da Copa do Mundo 2022. Após a Argentina abrir 2 a 0 contra a França no primeiro tempo, torcedores lembraram das críticas feita pelo atacante francês ao futebol sul-americano.

Em entrevista à “TNT Sports”, Mbappé foi perguntado sobre os favoritos para o Mundial do Qatar e disse que Brasil e Argentina estariam atrás dos europeus. Segundo ele, as seleções do continente sul-americano não estavam “no mesmo nível das europeias”.

“Tem a França já (uma das favoritas). Eu penso que o Brasil também, que o Brasil é uma boa equipe. Existem várias equipes europeias também porque a vantagem que nós temos aqui é que sempre jogamos partidas de alto nível. Temos a Nations League, por exemplo. Quando a gente chega na Copa do Mundo estamos prontos. A Argentina e o Brasil nesse aspecto não têm isso. Na América do Sul, o futebol não é tão avançado quanto na Europa. Por isso que quando você olha para as últimas Copas, sempre são os europeus que ganham”, finalizou o atleta da França.

De fato, os europeus vinham dominando a competição de seleções desde 2002, quando o Brasil foi campeão.

Desde então, os sul-americanos até conseguiram chegar a finais, como a Argentina, em 2014, mas nunca mais conseguiram levantar o mais cobiçado troféu do planeta. No entanto, em 2022 tudo mudou.

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Argentina, de Messi, vence a França nos pênaltis e é tricampeã do mundo

A Argentina não precisa mais cantar que é uma ilusão. Virou realidade. Ainda que da forma mais dramática possível, no pênaltis. O país que tem Diego Maradona no céu e Lionel Messi no gramado do estádio Lusail, no Catar, conquistou neste domingo (18) La Tercera, com uma vitória nos pênaltis por 4 a 2 (2 a 2 no tempo normal e 3 a 3 na prorrogação) sobre a então atual campeã França e ficou com o tricampeonato da Copa do Mundo. Nas penalidades, Mbappé, Coman (Martínez defendeu), Tchouameni (para fora), Kolo Muani cobraram para os franceses; Messi, Dybala, Paredes e Montiel para os argentinos.

Messi e Di María, velhos parceiros, fizeram os gols ainda no primeiro tempo. Kylian Mbappé chegou a empatar a partida em dois gols em dois minutos, mas Messi, de novo, marcou aos 3 minutos do segundo tempo da prorrogação. Mbappé, em uma disputa particular dos camisas 10, fez o terceiro na prorrogação e levou a decisão para os pênaltis no melhor jogo da história das Copas.

Os hermanos haviam conquistado os títulos na Argentina 1978 e no México 1986, quando Maradona fez um gol antológico, outro de mão e um pouco mais. Vice no Brasil 2014, Messi buscou como ninguém o único título que faltava em sua carreira e só não fez chover no deserto. Aos 35 anos, em sua última Copa, o camisa 10 entrou para a história como um campeão mundial assim como o eterno ídolo albiceleste.

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Para a França, apesar da dor do vice-campeonato, vale a celebração de um time que foi campeão mundial há quatro anos (não conseguiu quebrar a marca do bicampeonato do Brasil em 1958-1962) e tem em Mbappé um dos maiores da história. O jovem completará 24 anos na próxima terça e, seguramente, disputará ainda mais e mais Mundiais.

Na música cantada das ruas estreitas do Souq Waqif, tradicional mercado a céu aberto no centro de Doha, às arquibancadas do moderno Lusail, a torcida sul-americana dizia que “agora voltamos a ter ilusão / quero ganhar a terceira [Copa] / quero ser campeão mundial”. A canção veio justamente depois de uma vitória sobre o Brasil, em uma versão continental do Maracanazzo, repetido na Copa América de 2021. Ali, a seleção levantou o seu primeiro título profissional em 28 anos.

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