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Janja vai processar diretor do Corinthians; saiba o motivo

Janja diz que projeto que equipara aborto a homicídio é 'absurdo'

Foto: Reprodução

A esposa do presidente do Brasil e primeira-dama, Janja da Silva, entrou na Justiça contra o conselheiro vitalício do Corinthians Manoel Ramos Evangelista, conhecido como Mané da Carne. Ela exige reparação por danos morais, após ter sido xingada de por Mané, nas redes sociais. Janja escolheu três advogadas, Valeska Zanin Martins, Maria de Lourdes Lopes e Júlia Marques, que entraram com ação no Tribunal de Justiça de São Paulo, na última terça-feira (17).

“Vamos aguardar esses anos com o sapo barbudo (referência ao atual presidente Lula) e a putana da Janja e os quarenta ladrões”, escreveu Mané no Twitter em dezembro. Em seguida, o tuíte foi excluído.

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Para as advogadas, o conselheiro atacou a honra da socióloga ao propagar ofensas machistas e misóginas. Além disso, suas declarações “ofenderam não apenas a autora do processo, mas também todas as mulheres”. Mané ainda reiterou as agressões. “Por acaso eu menti”, publicou ele. E acrescentou: “Futura primeira-dama só se for sua seu esgoto, lixo. Laranja do sapo barbudo”.

Também pelo Twitter, Janja comentou o caso nesta quinta (19). “Não me calo diante da violência! Nenhuma tolerância com o machismo e a misoginia”, afirmou a primeira-dama.

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Entenda a reação de Janja quando José Múcio propôs que Lula baixasse GLO durante ataques

O presidente Lula e a primeira-dama Janja ainda estavam em Araraquara, em São Paulo, no dia dos ataques aos Três Poderes, em 8 de janeiro, quando o presidente atendeu José Múcio e ouviu do ministro da Defesa o relato sobre o que acontecia em Brasília. Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, a companheira do chefe de Estado brasileiro presenciou, no viva-voz, a conversa de José Múcio, ministro da Defesa, com Lula, na qual ele propôs um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), dispositivo previsto na Constituição pelo qual o presidente determina que as Forças Armadas restabeleçam a ordem em graves situações de perturbação.

Janja teria, então, reagido imediatamente à orientação dada por Múcio a seu marido, uma vez que esse dispositivo, a GLO, dá às Forças Armadas um poder de “intervir” para reestabelecer a ordem onde haja “o caos”.

“GLO não! GLO é golpe! É golpe!”, teria dito Janja ao esposo Lula, segundo o Metrópoles.

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