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Imprensa internacional diz que polícia preparou ‘armadilha’ para prender o jogador brasileiro Daniel Alves

Imprensa internacional diz que polícia preparou 'armadilha' para prender o jogador brasileiro Daniel Alves

Reprodução

A polícia catalã (Mossos d’Esquadra) planejou uma “armadilha”, para que Daniel Alves voltasse à Espanha e fosse detido. A partir de depoimentos de testemunhas e da vítima, além da coleta de provas, como as gravações das câmeras de segurança, foi possível traçar a estratégia que culminou na prisão do jogador brasileiro. As informações são do jornal espanhol El Correo.

O plano dos policiais contou com vazamento proposital de informações, além proposta de reunião informal, que se mostrou fictícia e serviu para conduzir Daniel Alves para atrás das grades.

Os investigadores da agressão sexual cometida pelo brasileiro observaram a denúncia se tornar mais concreta logo na primeira semana do ano, dias após o ocorrido, no dia 30 de dezembro. Segunda a polícia, a vítima e as testemunhas não prestaram depoimentos conflitantes. A descrição da tatuagem na parte íntima de Daniel Alves também contribuiu com a averiguação da veracidade da denúncia.

A prima da vítima validou a informação de que o brasileiro tentou, mais de uma vez, tocá-las nas partes íntimas. Um dos funcionários da boate de luxo afirmou que Daniel Alves insistiu para que a jovem e as amigas encontrassem com ele na área vip da casa noturna Sutton, em Barcelona.

Primeiro passo

Inicialmente, a estratégia dos Mossos d’Esquadra foi vazar algumas informações. A principal era apenas confirmar existência de uma denúncia por agressão sexual contra Daniel Alves. Sem que a polícia catalã precisasse colocar o plano totalmente em execução, a falsa informação de que o jogador esteve no banheiro com a vítima por 47 segundos auxiliou no esquema da equipe de policiais.

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Em meio a essas notícias, Daniel Alves gravou um vídeo para o programa “Y Ahora Sonsoles”, da Antena 3, negando as acusações e afirmava desconhecer a mulher de 23 anos que prestou a denúncia.

Foi então que os Mossos d’Esquadra observaram a oportunidade certa para deter o jogador. O obstáculo era o brasileiro não estar em território espanhol.

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Plano em prática

Daniel Alves, como jogador do Pumas, estava no México e, caso voltasse ao Brasil, sem acordos de extradição com a Espanha, a prisão se tornaria impossível.

A morte da sogra de Daniel Alves, María del Carmen Sanz, serviu de pretexto para atrair o jogador de volta à Espanha. A polícia entrou em contato com a defesa do brasileiro e propôs uma reunião informal, cuja finalidade era esclarecer o que aconteceu em 30 de janeiro.

Assim que aterrissou na Espanha, Daniel Alves teve todos os seus passos seguidos de perto. Quando foi prestar depoimento, ao lado da advogada dele, imediatamente o jogador ouviu a ordem de prisão e foi detido, com a intenção de que a promotoria e a juíza do caso atestassem as contradições dele.

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