Carlos Henrique Nogueira de Moraes assumiu a presidência do Ceará Sporting Club nesta quinta-feira (9), após a renúncia de Robinson de Castro. Carlos era o segundo vice-presidente da Diretoria Executiva e agora ficará interinamente na presidência até que haja novas eleições no clube.

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Carlos Moraes nasceu no dia 7 de novembro de 1978, em Fortaleza. Ele é formado em administração de empresas pela Universidade de Fortaleza (Unifor), é bacharel em direito e possui duas certificações Master in Business Administration (MBA) em Gestão Empresarial e Marketing, pela Fundação Getúlio Vargas.

Carlos Moraes, presidente do Ceará

Em 2009, foi vice-presidente do Conselho Deliberativo do Alvinegro. Entre 2010 e 2015, ocupou a 2ª vice-presidência da Diretoria Executiva, durante a gestão de Evandro Leitão, e foi 2º vice-presidente da Diretoria Executiva na gestão Robinson de Castro, de 2015 a 2023. Carlos Moraes é filho de Franzé Moraes, que presidiu o Ceará por 10 anos, e deu nome ao estádio do CT Cidade Vozão, em Itaitinga.

Renúncia de Robinson

O então dirigente assinou a carta de renúncia à presidência do clube e a saída foi oficializada nesta quinta-feira (9), em pronunciamento.

“Eu estou saindo do Ceará porque desencantei com o clube. As coisas que me davam prazer, deixaram de dar prazer. Perdi o encanto. Se não tenho amor pelo que eu faço, eu vou embora. Eu consigo enfrentar pressão e ameaça. Uma coisa que tenho é coragem, sempre tive, nunca tive medo. Não tenho medo”, disse.

Robinson de Castro estava à frente da presidência do Ceará desde 2016, após a gestão de Evandro Leitão. Em dezembro de 2021, foi reeleito para o período entre 2022 e 2024. Nos anos de 2008 e 2009, ele foi 2º vice-presidente do clube. De 2010 a 2015, ao lado de Evandro Leitão, foi 1º vice-presidente, assumindo funções também, em 2011, de diretor de futebol. No fim de 2015, foi eleito presidente.

Com Robinson de Castro na Executiva do Alvinegro, o Ceará conquistou os Campeonatos Cearenses de 2011, 2012, 2013, 2014, 2017, 2018 e as Copas do Nordeste, de forma invicta de 2015 e 2020, os acessos à Série A nos anos de 2009 e 2017, e o título do Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2020.

Na gestão do presidente, o Ceará obteve a melhor campanha do clube na história dos pontos corridos do Brasileirão. Mas, em 2022, o clube amargou o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro e eliminações seguidas no Campeonato Cearense e na Copa do Nordeste.

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