As empresas de apostas esportivas defendem a regulação do setor, mas consideram o índice de 16% de taxação, proposto pelo governo, muito alto. Segundo o diretor-presidente do Instituto Brasileiro do Jogo Responsável (IBJR), André Gelfi, as empresas de apostas esportivas atualmente estão fora do país. Para que elas desejem estar no Brasil, é preciso que o mercado brasileiro seja mais atraente, inclusive do ponto de vista fiscal.
Gelfi diz ainda que o número proposto pelo governo está acima de outros mercados, como o da Inglaterra, onde a cobrança é de 15%. A Associação Brasileira de Apostas Esportivas explica que a proposta de taxação pode ter impacto sobre a sustentabilidade econômica das empresas.
Já o advogado e professor da Universidade de São Paulo (USP), Pierpaolo Cruz Bottini, diz que o índice é adequado e razoável. Ele rebate o argumento de que a tributação pode estimular os jogadores a buscarem o mercado paralelo de apostas. Segundo a consultoria H2 Gambling Capital, o mercado brasileiro de apostas esportivas atingiu R$ 4,5 bilhões em receita bruta no ano passado, e deve passar os R$ 9 bilhões até 2027.
* com informações da Agência Brasil
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