A liberação de funcionários para assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo é comum no torneio masculino.
Copa do Mundo Feminina: 70% dos trabalhadores brasileiros não foram liberados para acompanhar os jogos do Brasil
A Copa do Mundo feminina deste ano conta com 32 seleções participando do mundial e promete ser a maior da história da modalidade. A disputa será realizada na Austrália e na Nova Zelândia, mas os brasileiros terão problemas para acompanhar as partidas. Em pesquisa com a população, realizada pela Zoox Smart Data, apenas 10% das pessoas confirmaram que serão liberadas pelas empresas para ver os jogos da seleção brasileira.
A pesquisa entrevistou cerca de 31 mil pessoas e pouco mais de 3.200 garantiram que serão dispensadas por suas empresas para acompanhar as partidas do Brasil na Copa do Mundo. Entre os entrevistados, 12% responderam que serão liberados apenas durante o horário das partidas. Porém 70% confirmaram que terão que trabalhar durante as partidas das brasileiras no mundial e não terão como acompanhar as partidas.
O governo federal oficializou na última semana que os funcinários públicos federais terão ponto facultativo em dias de jogos da equipe de Pia Sundhage. Apesar desse movimento, a pesquisa também revelou que mais da metade das pessoas (50,1%) informou que não pretende acompanhar a Copa do Mundo de futebol feminino.
Outra revelação da pesquisa foi que 49,77% das pessoas vão optar por acompanhar as partidas da Copa do Mundo feminina pela televisão, mesmo com opções de assistir em outras plataformas.
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Esperança de vitórias
A técnica da seleção brasileira, a sueca Pia Sundhage, afirmou em entrevista coletiva concedida na madrugada deste domingo (23) que o Brasil pode ir longe na Copa do Mundo de futebol feminino. A declaração foi dada um dia antes da estreia da equipe canarinho na competição, a partir das 8h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (24). O confronto, que será contra o Panamá, vale pelo Grupo F e será disputado em Adelaide (Austrália).
“Estamos muito felizes com os dois últimos resultados, pois o jogo está na nossa linha de confiança. Podemos olhar para cada uma, é um pouco diferente de um ano atrás. Então, tivemos uma linha de começo similar e acho que o mais importante é achar que está tudo garantido. E, por favor, aproveitar o jogo. Se fizermos isso, teremos uma grande chance de vencer amanhã [contra o Panamá]. E, na verdade, nós vamos ganhar muitos jogos se juntarmos um ataque lindo e uma defesa muito sólida”, declarou Pia Sundhage.
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Na entrevista a técnica também falou da importância que jogadoras experientes como a craque Marta podem ter no decorrer da competição: “Marta é uma jogadora especial em um time especial, e acho que a palavra-chave é juntas. E, como todos vocês sabem, se temos muita energia na sala é contágio, e é isso que está acontecendo com o time agora. Temos algumas jogadoras jovens e algumas jogadoras, como Marta, que têm experiência. Essa mistura, provavelmente, nos ajudará a vencer o próximo campeonato”.
A entrevista também contou com a participação da lateral Tamires, que falou da necessidade de a equipe brasileira manter a união para buscar o tão sonhado título mundial: “Conversamos e falamos que ser vulnerável aqui, ter medo, é normal, faz parte do jogo. Vamos nos ajudar. O que não pode é ter preciosismo, uma querer ser melhor que a outra. O ego não pode falar mais alto, mas temos que estar juntas o tempo todo, pois Copa do Mundo se joga em equipe e se vence em equipe”.
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