Durante o jogo entre Fortaleza e Red Bull Bragantino, na noite deste sábado, 29, na Arena Castelão, pela Série A do Campeonato Brasileiro. A Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) proferiu cânticos homofóbicos em provocação à torcida organizada do Ceará, a Cearamor. Diferente de outras oportunidades, a Arena Castelão não soltou um comunicado no telão pedindo para evitar cânticos desse tom.
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Gritos homofóbicos não são registrados na Arena Castelão durante Ceará e Ituano
Após reunião realizada na noite da última quinta-feira, 27, na sede do Ceará, para tratar sobre os cânticos homofóbicos registrados nas últimas partidas do Vovô, existia a expectativa de saber como seria o comportamento da torcida – especialmente as organizadas – no jogo contra o Ituano-SP, nesta sexta-feira, 28, pela Série B. E a resposta das arquibancadas foi positiva
Dessa vez, nenhum grito de tom preconceituoso foi identificado no estádio durante o empate entre o Alvinegro e o Galo. A diretoria do Vovô vem demonstrando bastante preocupação com esse tipo de caso. Na vitória contra o Vila Nova-GO, no dia 19 de julho, parte do público, além de cantar, vaiou um aviso da praça esportiva que repudiava a ação.
Vale destacar que, a partir de 2023, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) incluiu no Regulamento Geral de Competições (RGC) que infrações de cunho discriminatório serão consideradas de extrema gravidade, mesmo quando partem dos torcedores. O infrator (clube) pode ser penalizado com advertência, multa, vedação de registro ou transferência de novos atletas e até perda de pontos, segundo o artigo 134.
Mas, para ser denunciado, e correr risco de alguma punição, o árbitro da partida em questão precisa registrar na súmula do jogo os cânticos preconceituosos proferidos pelos torcedores.
Corinthians é punido pelo STJD por gritos homofóbicos
Em paralelo ao jogo entre Fortaleza x RB Bragantino, o Corinthians recebe o Vasco da Gama na Neo Química Arena também pelo Brasileirão. O Timão não pôde contar com a presença do torcedor devido a uma punição do STJD após gritos homofóbicos proferidos no clássico diante do São Paulo, no dia 14 de maio. O clube paulista perdeu um mando de campo.
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