Um novo capítulo será escrito na história da Copa do Mundo de futebol feminino no próximo domingo (20), em Sidney, Austrália. A final inédita do torneio colocará frente a frente as seleções da Inglaterra e da Espanha, ambas em busca de seu primeiro título na competição. A certeza é de uma campeã inédita, visto que ambas as nações nunca tinham alcançado esta etapa do torneio.
A presença da Inglaterra na final é o reflexo de uma ascensão notável no cenário mundial do futebol feminino. Nas duas edições anteriores da Copa, as inglesas chegaram às semifinais, e no último ano conquistaram o título europeu. A Espanha, por sua vez, surpreende ao chegar à disputa pelo título em apenas sua terceira participação em Copas.
Entre as edições de 1991, 1995, 1999 e 2003, a seleção inglesa marcou presença somente na Copa do Mundo feminina de 1995. No entanto, desde 2007, o time conseguiu se classificar em todas as edições e, curiosamente, avançar de fase sempre que esteve presente, chegando às quartas em 1995, 2007 e 2011, às semifinais em 2015 e 2019, e agora à final.
A Espanha, por sua vez, deu os primeiros passos nas Copas femininas apenas em 2015, no Canadá. Naquela ocasião, ficou no mesmo grupo do Brasil, porém terminou em último lugar na chave, atrás também da Coreia do Sul e da Costa Rica. Em 2019, na França, avançou às oitavas, mas foi interrompida pelos Estados Unidos, que se tornaram as campeãs do torneio.
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Enquanto o domínio dos Estados Unidos é inegável, com quatro títulos (1991, 1999, 2015 e 2019) e cinco finais, outros países também deixaram sua marca na competição. A Alemanha, vencedora em 2003 e 2007, chegou a três finais; Noruega e Japão, com um título e um vice-campeonato cada, também têm duas decisões. China, Suécia, Brasil e Holanda estiveram na final uma vez cada, mas todas saíram como vice-campeãs.
* Com informações da Agência Brasil.
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