O Ceará vai ser julgado na próxima quarta-feira, 23, pela 3ª Comissão Disciplinar do STJD, pelos gritos homofóbicos da torcida durante a partida contra o Vila Nova, no último dia 19 de julho na Arena Castelão.
Na súmula da partida, o árbitro não relatou os gritos homofóbicos, mas denunciou o arremesso de uma garrafa em direção à arbitragem.
Após denúncia registrada pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) notificou o Ceará Sporting Club, nesta segunda-feira (31), pelos cânticos homofóbicos de torcedores na vitória contra o Vila Nova pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, no dia 19 de julho.
A entidade solicitou campanhas e outras medidas de cunho educacional para prevenir e combater a discriminação nos estádios. Além disso, a CBF pediu que o clube envie informações sobre as medidas adotadas para a apuração dos fatos, identificação e punição dos torcedores infratores.
Ceará notificado por gritos homofóbicos
Na última semana, após reunião com membros da torcida, o Ceará realizou o 1º Congresso sobre Racismo, Homofobia e Violência nos Estádios. A iniciativa e a organização do evento foram da Coordenação de Torcidas Organizadas.
O Ceará reforçou que atitudes como essa de realizar o congresso para debater temas como homofobia, racismo e violência confirmam o compromisso do clube no respeito a toda diversidade e minorias, no intuito de emancipar atitudes discriminatórias, sejam elas por crença, raça ou orientação sexual.
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