A celebração da Fórmula 1 no Brasil coincide este ano com uma lembrança especial, os 50 anos de fundação da Copersucar Fittipaldi, a icônica equipe brasileira de F1. Essa coincidência proporciona uma oportunidade para reescrever a história de uma aventura notável que uniu tecnologia e esporte. Embora a família Fittipaldi possa ter enfrentado muitos desafios, a criação da Copersucar foi um sonho concretizado, fruto de uma incrível quantidade de determinação e competência, segundo escreveu o colunista Mario Andrada, do portal Poder 360.
O primeiro carro da Copersucar, o FD-01, foi apresentado ao público em um evento pomposo no Salão Verde do Congresso Nacional em 16 de outubro de 1974, com a ilustre presença do então presidente da República, General Ernesto Geisel. O carro, projetado por Ricardo Divila, merece ser reverenciado como um dos objetos de design mais icônicos, inovadores e elegantes produzidos no Brasil. Até mesmo sua pintura era uma obra de arte por si só.
A trajetória da equipe brasileira na Fórmula 1 se estendeu até 1982. Foram 104 Grandes Prêmios disputados, nos quais os carros brasileiros conquistaram 44 pontos (em uma época em que apenas os seis primeiros pontuavam) e dois pódios memoráveis: um terceiro lugar de Keke Rosberg no GP da Argentina de 1980 e um segundo lugar de Emerson Fittipaldi no GP do Brasil de 1978. Vale ressaltar que, no Campeonato Mundial de 1980, a Fittipaldi, mesmo sem o patrocínio da Copersucar, superou a lendária equipe Ferrari, uma das maiores da história da F1. Portanto, chamar essa história de fracasso seria um equívoco monumental.
A trajetória da Copersucar Fittipaldi na Fórmula 1 representa não apenas uma página brilhante na história do automobilismo brasileiro, mas também um testemunho da determinação e paixão que levam ao sucesso nas corridas. Uma história que merece ser relembrada com orgulho e que continua a inspirar gerações de amantes do esporte a motor em todo o mundo.
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