O Ministério Público (MP) da Espanha pede que o jogador brasileiro Daniel Alves seja condenado a cumprir pena de nove anos de prisão em decorrência do caso de violência sexual em Barcelona – o que, para a Justiça espanhola, é equiparado a estupro. O brasileiro está em prisão preventiva desde o início de 2023.
Também é solicitado pelo órgão o pagamento de indenização equivalente a 150 mil euros – que seriam aproximadamente R$ 800 mil hoje. O MP pede que, para além da pena de reclusão, Daniel Alves tenha ainda mais 10 anos de liberdade vigiada, além de ser proibido de se aproximar ou se comunicar com a vítima durante o mesmo período de tempo.
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O caso diz respeito à acusação de estupro feita contra o atleta, que teria tido relações sexuais sem consentimento com uma jovem de 23 anos em uma boate na cidade de Barcelona. O documento do Ministério Público narra o ocorrido da madrugada de 30 para 31 de dezembro de 2022, na boate Sutton.
Conforme descrito, o atleta teria convidado a mulher para entrar em um local que ela não sabia se tratar de um banheiro. Nesse local, ele teria demonstrado violência no trato com a moça e a obrigado a manter relações sexuais, mesmo com ela demonstrando resistência.
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O caso foi denunciado pela mulher no dia 2 de janeiro deste ano. Daniel Alves, em um primeiro momento, negou conhecer a mulher, tendo mudado de versão repetidas vezes. Depois, chegou a admitir que tiveram relações sexuais, mas assinalando que houve consentimento por parte dela. A versão contada pela moça, por sua vez, se manteve estável desde que denunciou o caso, no início do ano.
A prisão preventiva de Daniel Alves, sem direito à fiança, foi decretada pelos juízes em 20 de janeiro deste ano, sob a justificativa de risco de fuga enquanto aguardava a resolução do caso.
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