O Ceará registrou uma redução de 38% nas lesões musculares em 2023, na comparação com o ano anterior. Conforme o clube, o resultado é fruto de um trabalho do setor de fisioterapia para prevenir essas ocorrências.
Segundo o fisioterapeuta do time, Adolfo Bernardo, os exames clínicos e laboratoriais são feitos em paralelo a uma série de testes para a indicação de fatores que podem causar lesões nos atletas. Com isso, as análises determinam quais fatores precisam ser melhorados em cada atleta e quais os procedimentos devem ser adotados a partir disso.
“Esses testes são compostos por situações envolvendo mobilidade, desempenho, que são acometidas no futebol. Panturrilha, partes anterior e posterior da coxa e os adutores. Ao fim dessa avaliação, a gente tem uma triagem do atleta para saber como ele está. O que a gente busca é o máximo de simetria possível, mas algumas situações encontramos algumas particularidades, algumas assimetrias em atletas, algumas doenças e a gente precisa trabalhar para corrigir isso”, explica ele.
Essas correções são feitas no decorrer do ano, em parceria com setores como fisiologia e preparação física. Conforme o Ceará, o processo para reduzir possíveis lesões já está sendo encaminhado para a nova temporada, no ano de 2024.
“A gente atribui essa redução ao próprio trabalho a longo prazo. Eu estou no clube há seis anos e vivi todo o processo. Desde a construção do CESP, a integração dos departamentos. Muitas pessoas e comissões passam, mas o processo se mantém”, diz por sua vez Roberto Farias, que é preparador físico do Alvinegro.
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