Diversas personalidades do futebol passaram pelo local, como Cafu, Bebeto, Jorginho
Sob aplausos e comoção, corpo de Zagallo é sepultado no Rio de Janeiro
O corpo de Mario Jorge Lobo Zagallo, que morreu na noite de sexta-feira, foi sepultado na tarde deste domingo (7), às 17h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Aos 92 anos, o ex-jogador e técnico da Seleção teve uma despedida que iniciou pela manhã com o velório na sede da CBF, na Barra da Tijuca, aberto ao público até o sepultamento com uma série de homenagens.
A despedida no cemitério seria restrita a familiares e amigos próximos, mas acabou sendo liberada para algumas pessoas que estavam no local, e ocorreu após o velório de mais de cinco horas de duração na sede da CBF, na Barra da Tijuca. Zagallo foi muito aplaudido por todos no momento do sepultamento.
Diversas personalidades do futebol passaram pelo local, como Cafu, Bebeto, Jorginho, entre outros ex-jogadores campeões do mundo em 1970 e 1994, além de dirigentes de alguns clubes. O ex-atacante, campeão do mundo com Zagallo em 1994, se emocionou e chorou.
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Carinho de Zagallo pela Seleção
Ex-jogadores e dirigentes de clubes prestaram homenagens e relembraram, com carinho, momentos vividos com o treinador. Para o ex-jogador da seleção brasileira e vice-presidente da Federação Paulista de Futebol. Mauro Silva, Zagallo deixa um trabalho para além dos campos e da parte técnica, deixa a alegria e o carisma. “Você encontrar um monstro, um ícone do futebol brasileiro, tão simples, com tanta energia e com tanto carisma, isso foi contagiante e ajudou muito. Me ajudou a me adaptar e a me sentir bem na seleção brasileira e, consequentemente ajudou, muito na conquista do tetracampeonato”, lembrou.
Mauro Silva diz que o acolhimento que recebeu, fez toda a diferença. “Eu era um garoto saindo do time do interior, chegar na seleção encontrar um monstro como o Zagallo, ver aquela alegria, aquele entusiasmo, a forma como ele acolhia os jogadores mais jovens, para mim me fez um bem danado e me fez me sentir muito feliz e muito à vontade na seleção brasileira e, consequentemente, isso faz você entrar no campo mais feliz e render mais para conquistar cada vez mais”.
O ex-jogador Iomar do Nascimento, mais conhecido como Mazinho, conta que ele foi o grande beneficiado por ter conhecido e trabalhado com Zagallo. “Fui beneficiado de poder entrar no time, de poder jogar uma Copa do Mundo, de poder me encaixar numa situação tática que ele determinou junto com o Parreira. Eu fui um dos beneficiados de tudo isso. Então, um legado importante que tenho dele é o respeito e saber que essa camisa amarela é muito importante para todos os jogadores que passam por aqui.”.
Questionado sobre a grande presença de ex-jogadores e a ausência de muitos jogadores atuais, Mazinho disse que acredita que eles gostariam muito de estar presentes. “Eu acho que há outras situações que se tem de não poder vir, alguma coisa que passa na vida de cada um. No do Pelé, eu lamentei muito de não ter ido. Estava fora do Brasil. Eu não vivo no Brasil. Acho que cada um tem uma razão, mas acredito que todos gostariam de estar presentes”.
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