Luana Bertolucci, jogadora de futebol da seleção feminina brasileira, está em tratamento contra o linfoma de Hodgkin, uma forma de câncer que afeta o sistema linfático. Aos 30 anos, a atleta recebeu o diagnóstico após exames detalhados e está se preparando para iniciar sessões de quimioterapia em breve. Ela compartilhou sua jornada no Instagram, destacando sua coragem e determinação diante do desafio.
O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que se desenvolve no sistema linfático, quando células de defesa do corpo se transformam em células malignas. Geralmente, o câncer se espalha de forma ordenada, afetando grupos de glândulas linfáticas através dos vasos linfáticos. Os sintomas mais comuns incluem o aumento dos gânglios linfáticos no pescoço e no tórax, febre vespertina, suores noturnos e perda de peso.
O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento, que geralmente envolve quimioterapia, radioterapia ou uma combinação de ambas. A maioria dos pacientes responde bem ao tratamento inicial e pode ser curada, mas em casos de recidiva, outras opções terapêuticas, como imunoterapia e transplante de medula óssea, podem ser consideradas.
Embora a quimioterapia seja eficaz, pode causar efeitos colaterais como fraqueza, fadiga, perda de cabelo, náuseas e tonturas. No entanto, a maioria desses efeitos pode ser gerenciada com tratamento adequado. No Brasil, estima-se que cerca de 3.080 casos de linfoma de Hodgkin sejam diagnosticados a cada ano, com taxas de cura entre 70% e 80%.
Apesar de não haver uma forma conhecida de prevenir o linfoma de Hodgkin, o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento são fundamentais para melhorar as chances de recuperação e cura.
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