TRAGÉDIA NO RS

Clubes da Liga Forte União pedem suspensão do Campeonato Brasileiro (Brasileirão)

A CBF, por sua vez, esclareceu que a decisão cabe aos participantes e que não determinará unilateralmente a interrupção do Brasileirão, solicitando o posicionamento dos clubes.

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11 de maio de 2024
Portal GCMAIS

Clubes da Liga Forte União, em resposta à solicitação da CBF, apoiam a suspensão do Campeonato Brasileiro (Brasileirão) devido à situação no Rio Grande do Sul. A maioria dos times associados, como Athletico, América-MG e Internacional, está a favor da pausa na competição, conforme anunciado pela jornalista Monique Vilela e confirmado pelo jornal GLOBO.

Clubes da Liga Forte União pedem suspensão do Campeonato Brasileiro (Brasileirão)
Foto: Reprodução

Suspensão do Brasileirão

Inicialmente, o Athletico havia se posicionado contra a paralisação, mas mudou de ideia. Outros clubes como Palmeiras, Flamengo e São Paulo permanecem contra a suspensão. A CBF, por sua vez, esclareceu que a decisão cabe aos participantes e que não determinará unilateralmente a interrupção do Brasileirão, solicitando o posicionamento dos clubes.

O ministro do Esporte, André Fufuca, solicitou oficialmente à CBF a pausa das competições nacionais em solidariedade à população do Rio Grande do Sul afetada pelas enchentes.

Sobre a tragédia no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul sofreu com uma série de inundações e deslizamentos de terra devastadores a partir do final de abril de 2024, configurando a maior tragédia climática da história do estado. Até o dia 10 de maio, o número de óbitos confirmados já chegava a 116, com 146 pessoas ainda desaparecidas. Mais de 750 pessoas ficaram feridas e quase 400 mil foram deslocadas de suas casas.

As fortes chuvas, que atingiram 80% dos municípios gaúchos, causaram o transbordamento de rios, como o Jacuí, o Caí e o Taquari, inundando cidades e áreas rurais. As enxurradas provocaram deslizamentos de terra em diversas regiões, soterrando casas e pessoas. A tragédia causou danos materiais ainda em avaliação, mas o governo do estado estima que o custo da reconstrução pode chegar a R$ 19 bilhões.

As causas da tragédia são complexas e multifacetadas, mas especialistas apontam que as mudanças climáticas intensificaram os eventos extremos de chuva, aumentando a frequência e a severidade das inundações. Além disso, fatores como a ocupação irregular de áreas de risco e a falta de infraestrutura adequada também contribuíram para o impacto devastador do desastre.

A resposta ao desastre foi imediata, com a mobilização dos governos federal e estadual, das Forças Armadas e de diversas instituições de ajuda humanitária. O foco inicial foi no resgate das vítimas, na assistência aos desabrigados e na contenção dos danos. Na sequência, iniciou-se o processo de reconstrução das áreas afetadas, com a alocação de recursos para a reconstrução de casas, pontes e estradas, além da recuperação da infraestrutura básica.

A tragédia do Rio Grande do Sul serve como um alerta para os riscos das mudanças climáticas e da necessidade de implementar políticas públicas de adaptação e mitigação. É fundamental investir em infraestrutura resiliente, na preservação ambiental e na educação da população para o risco de desastres. O desastre também evidenciou a importância da solidariedade e da cooperação para superar os desafios e reconstruir as comunidades afetadas.

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