Ícone do site Portal GCMAIS

Yan Couto foi proibido de usar cabelo rosa na seleção brasileira? Entenda polêmica

Yan Couto foi proibido de usar cabelo rosa na seleção brasileira? Entenda polêmica

Foto: Vitor Silva, CBF, Arquivo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) negou que tenha pedido para o lateral Yan Couto, convocado para atuar na Copa América pela seleção brasileira, mudar a cor do cabelo. O atleta do Girona é conhecido por seu cabelo rosa, mas voltou com a coloração natural das mechas para os amistosos antes do torneio internacional.

>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<

A polêmica começou após a divulgação de uma entrevista do lateral ao site UOL. Durante a conversa, Yan Couto afirmou que retirou a tintura rosa do cabelo após um pedido da própria CBF. “Foi um pedido, basicamente. Falaram que o rosa é meio ‘vacilão’ assim. Eu não acho, mas vou respeitar, né. Me pediram, vou fazer ”

A entidade afirma que realizou apenas recomendações padrões para todos os jogadores convocados. Temas como horário, folgas, alimentação, uso dos uniformes e postagens em redes sociais foram debatidos, mas não houve nenhuma recomendação referente à coloração capilar. A única proibição orientada aos atletas teria sido referente à utilização de cordões e brincos durante treinamentos. A Fifa proíbe que tais acessórios sejam utilizados durante as partidas.

Durante os treinamentos das últimas semanas com a seleção brasileira, Yan Couto chegou a ser questionado durante entrevista coletiva sobre a mudança do cabelo, mas desconversou sobre o assunto.

Publicidade

“Estava jogando com o cabelo rosa a temporada toda. Na verdade, foi uma escolha minha, estava dando certo, foi legal. Mas foi uma coisa mais para o Girona, muita gente lá pintou o cabelo, foi meio que moda. Aqui na Seleção, o ciclo encerrou. Sou o Yan de cabelo preto, não muda nada, continua sendo o mesmo”, afirmou o lateral.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

Nesta sexta-feira, a CBF se manifestou sobre o assunto de maneira formal, em um comunicado, sem mencionar a questão da tintura ou o nome do jogador. “A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a seleção brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só”, afirmou.

“O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero. Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceria do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos”, prosseguiu a CBF.

Yan Couto já atuou antes pela seleção brasileira em 2023, quando a equipe era comandada pelo técnico Fernando Diniz e, à época, atuou com o cabelo pintado de rosa.

Leia também | Atletas cearenses de jiu-jitsu vão competir no Rio de Janeiro e precisam de ajuda

>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

Sair da versão mobile