Thiago Braz, campeão olímpico de salto com vara nos Jogos do Rio em 2016, não atingiu os índices mínimo exigido e está fora das Olimpíadas de Paris.

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O brasileiro é dono de duas medalhas olímpicas no salto com vara, estava suspenso por 16 meses por doping, mas foi autorizado a competir neste sábado (29) para tentar a classificação para os jogos olímpicos, mas não alcançou seu objetivo e parou nos 5,65 m.

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Braz, suspenso até novembro de 2024 após testar positivo para ostarina – substância proibida que diz ter consumido de forma involuntária por meio de suplementos alimentares – recorreu da suspensão junto ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS)

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O TAS ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas havia autorizado Braz a disputar neste sábado uma competição no Brasil para tentar atingir o índice olímpico mínimo fixados em 5,82 m, altura que não ultrapassa desde julho de 2022. “Na quarta-feira, o CAS deferiu o pedido de medidas provisórias feito por Thiago Braz e o autorizou a competir” neste sábado, indicou na noite de sexta-feira a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU), órgão antidoping que suspendeu o atleta. Mesmo que o CAS anule a sua suspensão em recurso entre agora e o início dos Jogos Olímpicos de Paris, ele não participará por não ter alcançado os índices mínimo.

Prova

Sem competir desde 2023, Thiago iniciou a prova na altura de 5,40 m, passando na segunda tentativa. Subiu o sarrafo para 5,55 m e superou a marca no primeiro salto. A próxima altura foi 5,65 m, em que conseguiu passar na terceira tentativa.

“Acredito que faltou uma melhor condição física, porque estou há um ano praticamente afastado, mas aproveitei da melhor possível a oportunidade. Fico chateado porque não consegui o índice, eu queria muito”, declarou o atleta.

Thiago é bicampeão olímpico. Em 2016, conquistou a medalha de ouro nos Jogos do Rio de Janeiro com direito a recorde olímpico: 6,03m. Quatro anos depois, competiu nas Olimpíadas de Tóquio e ganhou um bronze.

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