A Corrida Sunrise Brasil movimentou a região metropolitana de Fortaleza na manhã do último sábado (10), reunindo cerca de 450 atletas profissionais e amadores em três categorias: 5km, 10 km e 21 km. O evento promove a competição saudável e a inclusão social.
“Não é trazer aqui um espírito de competitividade para quem é melhor, mas é assim. Ei, nós somos melhores juntos, você pode correr comigo, eu posso correr com você. Não é sobre correr, mas rápido. É sobre correr”, destaca Josenias Junior, organizador da corrida.
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Para Jéssica, corredora há 10 anos, cada participação é uma conquista pessoal. “É o sentimento que você conseguiu chegar, né? O sentimento de vencedor, que você ganhou todas as suas resistências, mas é contra você mesmo. Você não corre com os outros, você corre contra você mesmo. É na sua mente”, contou ela.
Com cinco edições realizadas, a Corrida Sunrise Brasil já contou com a participação de mais de mil atletas e se destaca por seu papel na inclusão social. “Ela não é feita simplesmente para ser corrida, para ser disputada. Ela tem a necessidade, ela nasceu para ser um projeto de inclusão social. Não somente de trazer atletas de periferia, quando eu falo inclusão social é que todo mundo participe, é que todo mundo se sinta apto a fazer o esporte”, afirma Josenias
Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Qair Brasil apoia a corrida, com o objetivo de proporcionar um futuro melhor para crianças e adolescentes de diferentes comunidades. “Trazer essas crianças, promover o esporte para elas, trazer saúde mental, tirá-las um pouco desse contexto de violência que é a comunidade, para a gente é um orgulho imenso. Dar para elas protagonismo na vida delas é o que realmente move esses projetos para a gente”, afirma Eveline Trajano, gerente de RH Instituto Qair Brasil.
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Quarenta crianças e adolescentes do projeto Atitude Atleta participaram da corrida com o apoio do Instituto Care. Atuando há mais de 20 anos no bairro Pirambu, o projeto busca levar o esporte para a vida das crianças da comunidade. “Para a gente é maravilhoso, é um momento único. Os meninos podem participar, ganhar medalha, ganhar troféu, receber o kit. Então vem complementar o trabalho que a gente começa lá na porta, lá na periferia. Que mais pessoas possam seguir esse exemplo, que mais pessoas possam dar oportunidade para os projetos sociais, que é de onde a gente lança os atletas para as Olimpíadas”, afirma Marcio Gonçalves, representante do Projeto Atitude Atleta.
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