João Baptista Bellinaso Neto, é o nome de batismo de Léo Batista, filho de imigrantes italianos, ainda na adolescência iniciou sua jornada profissional de forma improvisada. Na casa onde cresceu, ele tinha um canto reservado para fazer as narrações dos jogos e usava uma latinha de tomate como microfone.

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“Eu pegava a escalação dos times e ficava treinando. Eu dizia: ‘Um dia, quem sabe, eu chego lá. Tudo é treino'”, recorda Léo.

Aos 15 anos, a sua voz já chamava a atenção. Seguindo a recomendação de um primo, inscreveu-se para trabalhar com o serviço de alto-falante em sua cidade e, pouco depois, transferiu-se para Birigui, onde começou a transmitir jogos de futebol e assumiu cargos de gerência.

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A mudança para o Rio e a criação do nome Léo Batista só vieram anos mais tarde. É que após passar por Piracicaba, Léo se mudou para o Rio de Janeiro, em 1952, para trabalhar nessa época, na Rádio Globo. Ao chegar, recebeu uma sugestão importante do jornalista Luiz Mendes: ele deveria alterar seu nome profissional. Foi assim que nasceu Léo Batista.

“Curioso é que a minha família… Minha irmã, minha mãe… Nunca mais me chamaram de outro nome que não fosse Léo”, revelou o jornalista em uma entrevista ao Memória Globo.

Em 1955, o mesmo Luiz Mendes o convidou para sua primeira oportunidade na televisão, na TV Rio. Apesar da falta de familiaridade com a TV, Léo aceitou o desafio e, a partir daí, consolidou sua carreira.

Léo Batista estava internado em decorrência de um câncer no pâncreas que foi descoberto após um quadro de desidratação e dor abdominal. O jornalista esportivo estava internado desde o dia 6 de janeiro e faleceu na tarde deste domingo.

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