Ivan Barros é investigado por participação no esquema de manipulação de resultados na Série A do Campeonato Cearense, em 2022
Ex-presidente do Crato é preso suspeito de envolvimento em esquema de manipulação de resultados
Foi preso nesta quarta-feira (9) Cleuson Ivan de Souza Barros, ex-presidente do Crato Esporte Clube, suspeito de envolvimento em um esquema de manipulação de jogos e resultados comprados em partidas do futebol brasileiro. A prisão de Ivan Barros ocorreu por meio de mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão, com apoio das forças policiais locais, no âmbito da Operação Jogada Marcada, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás.

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Ivan Barros é investigado por participação no esquema de manipulação de resultados na Série A do Campeonato Cearense, em 2022. Na época, as denúncias envolveram jogos do Crato Esporte Clube e levaram à exclusão do time da competição estadual, após uma ação movida pelos clubes Maracanã e Icasa.
Segundo o delegado Eduardo Gomes, do Grupo Antirroubo a Banco da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), a prisão do ex-dirigente ocorre agora após surgirem provas materiais obtidas por meio de medidas judiciais, que comprovam seu envolvimento direto no esquema.
“Foram presos, até o momento, um ex-presidente de um time de futebol, […] do time do Crato. Na época houve uma investigação, porém no âmbito da justiça desportiva. Ele chegou a ser excluído do campeonato naquela ocasião, porém já regressou, uma vez que não teve a ação criminal. Agora a gente tenta responsabilizar criminalmente”, declarou o delegado.
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A Operação Jogada Marcada foi deflagrada nesta terça-feira (9) pela Polícia Civil de Goiás. A ação tem como alvo um esquema nacional de manipulação de resultados, com suspeitas envolvendo jogadores, técnicos e dirigentes de diversos clubes brasileiros.
Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em pelo menos seis estados, incluindo Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco e Paraíba.
A operação apura fraudes que teriam movimentado ao menos R$ 11 milhões, por meio de transações bancárias suspeitas vinculadas a atletas e pessoas ligadas ao futebol profissional. O objetivo das investigações é responsabilizar criminalmente os envolvidos e coibir ações que comprometam a integridade das competições esportivas no país.
A ação é considerada uma continuação da Operação Penalidade Máxima, deflagrada em 2022, que resultou em punições a diversos jogadores, incluindo os ex-atletas do Ceará Nino Paraíba e Richard.
Leia também | Ceará e mais cinco estados são alvos de operação nacional contra manipulação de resultados na Série B do Brasileirão
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