O Whatsapp contratou 200 advogados a pedidos da Justiça durante as eleições de 2022 no Brasil. A contratação ocorre como resposta a uma cobrança às redes sociais para a plataforma combater discurso de ódio e notícias falsas no período. O anúncio da contratação foi feito pelo chefe de políticas públicas para o WhatsApp no Brasil, Dario Durigan. A plataforma de mensagens, uma das mais usadas no País, não faz moderação dos conteúdos compartilhados.
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O argumento é que as mensagens trocadas são protegidas por criptografia. Porém, existe uma preocupação com o aumento na busca de serviços de disseminação de notícias falsas. Com a contratação, a empresa aumenta a capacidade para responder a decisões e consultas judiciais.
Outra medida que a empresa está tomando é a tentativa de evitar disparo massificado de mensagens. Para isso, o aplicativo limita o compartilhamento de mensagens entre grupos, detecta e fecha, por mês, cerca de oito milhões de contas automáticas no mundo.
O Whatsapp, que também busca na Justiça fechar empresas especializadas em disparo em massa de mensagens, ampliou a parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para estimular a checagem de informações. Basta os usuários se conectarem com a Corte eleitoral pelo número (61) 99637-1078.
Usuários podem enviar para o número mensagens sobre o processo eleitoral. O TSE, por sua vez, encaminha os recados a agências de checagem, que verificam a veracidade do conteúdo.
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