O senador licenciado Cid Gomes (PDT) voltou a declarar que deseja manter a aliança entre PT e PDT em um possível segundo turno na disputa ao Governo do Ceará. Cid lembrou que ele começou a parceria com os petistas ainda em 1996 quando concorreu à Prefeitura de Sobral.

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“Vaso que trinca dá pra beber água, mas nunca fica do mesmo jeito. Mas eu vou me esforçar para tentar recuperar. E o tempo é aquele que cura. Lamnto muito que na questão do Governo ainda tenha se dividido. Eu já disse e vou repetir, eu me sinto um padrinho dessa aliança do meu partido com o PT. É uma alcança que vem desde Sobral, quando eu fui candidato a prefeito em 1996. Faz tempo. Eu valorizo isso, mas se eu tomasse partido agora, eu não ia poder facilitar uma aliança no segundo turno”, explicou.

Em visita ao Cariri neste fim de semana, Cid Gomes conversou com o portal News Cariri. Ele comentou sobre os bastidores das eleições 2022 no Ceará e ainda falou sobre sua relação com o ex-governador Camilo Santana, a quem se referiu como irmão. Cid ainda disse que não consegue entender as pessoas que ainda defender o presidente Bolsonaro.

“Eu não sou daqueles que acha que porque não foi o seu candidato que ganhou, que o outro não presta. Eu costumo e até  recomendo aos meus amigos, que deem uma oportunidade, vamos dar um voto do confiança, mas olhe pro Bolsonaro é difícil. Ele não tem um projeto, se você perguntar o que o Bolsonaro pensa pra educação, ele não tem a menor ideia. Se você perguntar na economia, ele entrega pro posto Ipiranga (Paulo Guedes). Isso é uma falta de respeito! Ele vive de fomentar o ódio”, concluiu.

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