A eleição deste ano aqui no estado é marcada pelo fim da aliança – antiga aliança – entre o grupo dos irmãos Cid e Ciro Gomes e o PT no Ceará.
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Outrora aliados, agora adversários efervescentes, Roberto Cláudio, representante do antigo grupo mais alinhado com o presidenciável Ciro, se encontrou com o antigo amigo Camilo Santana.
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A expectativa era pra saber se os dois se falariam, se cumprimentariam. Talvez o encontro no GCC fosse uma oportunidade de aproximação. Tal expectativa é justificada pelo fato de terem RC – como é chamado nos bastidores – e Camilo sido por anos parceiros firmes, este, no governo do Ceará; aquele, na prefeitura de Fortaleza.
Passadas as quase duas horas de debate, por sinal muito bem conduzido por Bianca Saraiva e Alexandre Medeiros, este repórter, com aquela mesma expectativa, percebeu o movimento entre os outrora consócios, agora opositores.
Foi logo depois do debate, naquela hora em que todos respiram mais aliviados e soltam o botão dos paletós, que aconteceu o encontro. Camilo Santana foi ao encontro de Claúdio dizendo: “Oi, Roberto”. Ao passo que RC disse: “Como vai, governador”, numa alusão ao cargo que ocupou Camilo por quase 8 anos.
De tão rápido e (talvez) fortuito, o aperto de mão não foi registrado por nenhuma câmera dos muitos smartphones no local. Mas não escapou aos olhares das dezenas de testemunhas no local.
O debate do GCC foi capaz de revelar propostas, divergências e também o que acontece no backstage que, não raro, fala tanto quanto o que é dito diante dos holofotes e das lentes.