Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estão procurando apoio em diversas frentes em busca de votos para o segundo turno da eleição presidencial, que acontece no dia 30 de outubro.
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Na primeira votação, Lula obteve 48,4% dos votos válidos em todo o país (57,2 milhões), enquanto Bolsonaro ficou com 43,2% (51 milhões).
Apoios para Lula e Bolsonaro
O PDT anunciou, na última terça-feira (4), por unanimidade dos membros da Executiva, apoio a Lula neste segundo turno. Ciro Gomes acompanhou o partido. Em vídeo publicado nas redes sociais, manifestou concordância com a decisão, mas em nenhum momento citou o nome do petista.
Em seu primeiro pronunciamento após o resultado do primeiro turno, Simone Tebet indicou que já havia tomado sua decisão, ela declarou seu apoio a Lula nesta quarta-feira (5).
Já o MDB, optou pela neutralidade e liberou os filiados a escolherem o candidato de sua preferência. Alguns nomes, como o governador Ibaneis Rocha, reeleito no Distrito Federal, oficializou apoio a Bolsonaro.
O PSDB, que integrou a chapa de Tebet com a candidata a vice, Mara Gabrilli (SP), também decidiu ficar neutro na disputa final entre Lula e Bolsonaro, liberando seus diretórios estaduais.
Nomes históricos do partido, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os ex-senadores Tasso Jereissati, José Serra e Aloysio Nunes Ferreira, declararam voto em Lula.
Por outro lado, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que terminou a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes na terceira posição, com 18,40% dos votos válidos (4.296.293 votos), escolheu o lado de Bolsonaro. Acompanharam o movimento vários prefeitos do interior paulista e grande parte da bancada tucana na Câmara dos Deputados.
O Cidadania, que fez dura oposição ao PT desde meados do primeiro governo Lula, também decidiu cerrar fileiras com o ex-presidente para derrotar Bolsonaro. O partido integra uma federação com o PSDB e fez parte da chapa de Tebet no primeiro turno. Agora se soma a PT, PSB, PCdoB, PV, PSOL, Pros Rede, Agir e Avante no apoio a Lula.
Já o Partido Novo, apesar de ter liberado seus filiados a votarem “de acordo com sua consciência”, sinalizou apoio a Bolsonaro.
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