Nesta terça-feira (11), o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), declarou que vai votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. O posicionamento vai na direção oposta da aliança formada pelo governador Romeu Zema (Novo), que escolheu apoiar e fazer campanha a favor da reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Brant afirmou, em postagem nas redes sociais, que a candidatura de Bolsonaro “ameaça a democracia”. Por isso, a exemplo de filiados do PSDB, o vice-governador de Minas Gerais resolveu apoiar a chapa do PT.
“A candidatura Lula, nos evoca lembranças negativas dos governos petistas, mas, pela diversidade do seu arco de alianças, possui em minha avaliação melhores condições de resguardar o nosso sistema democrático. É, portanto, a minha escolha, como a de inúmeros companheiros no PSDB.”, afirmou Paulo Brant.
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Confira a declaração completa
“Vivemos um momento crucial na história do país. Mais uma vez as eleições presidenciais vão nos encaminhar para direções que podem agravar ou atenuar os gravíssimos problemas que enfrentamos. Sim, nossa situação é grave. O Brasil não está dando certo e não estamos definitivamente nos trilhos. Já há algum tempo.
As duas candidaturas colocadas não são as da minha preferência. Trabalhei junto com companheiros do PSDB para a viabilização de uma candidatura própria. Infelizmente ela foi minada por interesses menores.
No primeiro turno das eleições votei, com convicção, em Simone Tebet, para mim a melhor candidata para os tempos de hoje.
Como escolher? A candidatura Bolsonaro, a despeito de representar uma parcela expressiva da sociedade brasileira no que tange a diversas pautas conservadoras legítimas e democráticas, foi capturada por uma extrema-direita radical, que ameaça de fato nossa democracia. A candidatura Lula, nos evoca lembranças negativas dos governos petistas, mas, pela diversidade do seu arco de alianças, possui em minha avaliação melhores condições de resguardar o nosso sistema democrático. É, portanto, a minha escolha, como a de inúmeros companheiros no PSDB. Nesse ponto não podemos tergiversar. Os fins não justificam os meios.
A manutenção das instituições democráticas é o que importa nesse momento. Só a democracia pode nos resgatar a esperança de construir uma verdadeira nação, próspera, solidária, justa e pacífica. Viva a democracia! Sempre.”
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