Ex-presidente foi eleito para governar o país entre 2023 e 2026; ele já foi chefe do Executivo federal entre 2003 e 2010
Com 60 milhões de votos, Lula é eleito com a maior votação da história do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente do Brasil com o maior número de votos da história, mais de 59 milhões. Ele governará o país de 2023 a 2026. O político superou os 58.295.042 votos que ele mesmo teve em 2006, e os 57.797.847 votos que Jair Bolsonaro conquistou em 2018.
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O ex-metalúrgico governou o país por dois mandatos, entre 2003 e 2010. Filho de lavradores, o pernambucano de Garanhuns se mudou ainda criança para São Paulo, onde iniciou sua trajetória política.
Na adolescência, o petista concluiu o curso de torneiro mecânico no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e, posteriormente, passou a trabalhar como metalúrgico em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Na cidade, ele começou o envolvimento com a atividade sindical.
Entre 1975 e 1978, Lula assumiu duas vezes a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP). Em 1980, junto a sindicalistas, intelectuais, artistas e acadêmicos, ele ajudou a fundar o PT. Três anos mais tarde, participou da fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Em 2002, depois de três tentativas frustradas, foi eleito presidente da República pela primeira vez, com o maior número de votos já obtidos por um político até então (52,4 milhões de votos).
Durante os oito anos em que foi presidente, o petista conseguiu manter a inflação do país sempre abaixo dos 10%, com uma média de 5,79%, resultado melhor do que o conquistado pelo antecessor dele, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que em oito anos no cargo, teve uma inflação média de 9,24%.
Nos dois primeiros mandatos, Lula também conseguiu controlar a taxa de desemprego do país. Em 2003, a média registrada pelo Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 12,3%. Já em 2010, o índice baixou para 6,7%. Outro ponto positivo foi o crescimento do produto interno bruto (PIB), que expandiu 4% em média de 2003 a 2010, contra 2,3% nos governos de FHC.
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