Atividade começa às 18h, com entrada gratuita
Lisette Lagnado realiza a aula aberta na Pinacoteca do Ceará na próxima sexta-feira (18)
Um dos nomes mais relevantes da curadoria e da crítica de arte no Brasil, Lisette Lagnado realiza a aula aberta “Da fratura colonial às histórias coletivas” na próxima sexta-feira (18), na Pinacoteca do Ceará. O evento acontece no auditório, a partir das 18h, com acesso gratuito e acessibilidade em Libras.
“Se é verdade que as coleções museológicas foram erguidas em cima de mortes e bens saqueados, de que maneiras sacudir os valores perpetuados ao longo de séculos?”. Esta é a questão norteadora para a reflexão da também pesquisadora e escritora, que fará uma breve recapitulação de exposições escolhidas no período de 2017 até hoje.
A aula pretende apresentar caminhos para a curadoria ir além do trauma do apagamento e das culturas silenciadas em nome do progresso. As mostras denunciaram a ideia de “raça” na construção do capitalismo mundial e o conceito de “colonialidade do poder”, do sociólogo peruano Aníbal Quijano, responsável pela constituição de museus eurocêntricos.
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Com uma extensa trajetória no campo cultural, Lagnado foi uma das curadoras da 11ª Bienal de Arte de Berlim, em 2020. Dirigiu, entre 2014 e 2017, a Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em 1993 ganhou o Prêmio de Melhor Exposição do Ano da APCA, com a curadoria de “A presença do ready-made”. Também fundou e coordenou o Projeto Leonilson, para organizar a obra e os documentos do artista cearense.
Saiba mais sobre Lisette Lagnado
Lisette Lagnado, crítica de arte, curadora independente, pesquisadora e escritora, formou-se em Jornalismo pela PUC-SP, onde também defendeu mestrado em Comunicação e Semiótica. Em 2003, obteve o título de doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Nos anos 1980 e início da década de 1990, trabalhou nas revistas “Arte em São Paulo” e “Galeria”, e foi repórter de arte na “Folha de S. Paulo”. De 2001 a 2010, editou a revista eletrônica “Trópico”, que participou da “documenta 12 magazines” (Kassel, Alemanha). Em 1993, ganhou o Prêmio de Melhor Exposição do Ano da APCA com a curadoria de “A presença do ready-made”. No mesmo ano, fundou e coordenou o Projeto Leonilson, para organizar sua obra e documentos.
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Em 1996, integrou a equipe curatorial da mostra “Antarctica Artes com a Folha”, trabalho de prospecção de artistas emergentes no território nacional. Em 2006, foi curadora da 27ª Bienal de São Paulo (“Como Viver Junto”). Em 2010, foi curadora da exposição “Desvíos de la deriva”, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri. Em 2013, foi curadora do 33º Panorama do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Entre 1999 e 2002, concebeu e coordenou o trabalho de digitalização e catalogação dos manuscritos de Hélio Oiticica para o Itaú Cultural, instituição na qual também atuou no projeto Rumos Itaú Cultural (2005 e 2006). De 2007 a 2012, coordenou a pós-graduação em Práticas Curatoriais e Gestão Cultural da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo. Dirigiu, entre 2014 e 2017, a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Lagnado foi também uma das curadoras da 11ª Bienal de Arte de Berlim, em 2020.
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SERVIÇO
O que: Aula aberta “Da fratura colonial às histórias coletivas”
Com Lisette Lagnado
Quando: Sexta-feira, 18 de agosto, às 18h
Onde: Auditório da Pinacoteca do Ceará (Rua 24 de maio, s/n, Centro)
Acesso gratuito
Com acessibilidade em Libras
institutomirante.org
instagram.com/institutomiranteceara/
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