O cantor Belo deixou a Polinter às 11h20 desta quinta-feira (18) e não falou com a imprensa, após ser preso por aglomeração durante o show que aconteceu no último sábado (13) no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.
Por volta das 14h20, o cantor apareceu nas redes sociais chorando. O vaivém da cabeça sugeriu indignação. “Grito em silêncio. Gratidão a todos. Deus é maior. Justiça”, escreveu ele no post.
Pouco mais cedo, Gracyanne, mulher do cantor, tranquilizou os fãs. “Para acalmar a todos, sim, meu ‘Tudão’ já está em casa. Está tudo mais calmo, ele está bem. Foi uma dor grande e hoje eu entendo um pouco mais de perto a dor e o medo que muitos brasileiros têm ao sair para trabalhar. Estou com vocês e por vocês, mais do que nunca. Obrigada a todos pelo carinho, orações, e apoio com a minha família. Muito obrigada”, postou a musa fitness na foto em que aparece abraçada ao cantor.
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Na manhã desta quinta (18), o desembargador Milton Fernandes de Souza aceitou o pedido de liberdade apresentado pela defesa do cantor e avaliou que a prisão foi precipitada.
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“Os elementos trazidos aos autos indicam, conforme parecer do Ministério Público de 1º Grau, que não havia a urgência qualificada necessária para a decretação de prisão preventiva em sede de plantão judiciário. De qualquer forma, o juízo natural irá apreciar a questão com maiores elementos de convicção. Por tais fundamentos, defiro a liminar. Expeça-se alvará de soltura, se por outro motivo não estiver preso”, determinou Fernandes.
A polícia ainda apura a invasão ao colégio público onde foi realizada a apresentação, sem a autorização da Secretaria estadual de Educação. Nas imagens, as salas de aulas foram utilizadas como camarotes no evento.
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Na operação, chamada de “É o que eu mereço”, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e cinco de busca em apreensão. Além do cantor, dois sócios da produtora responsável pelo evento também foram detidos. Segundo informações da Record TV Rio, o quarto mandado é contra um traficante da comunidade Parque União.